Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Rangel anuncia triângulo logístico com Portugal, Espanha e Turquia

A Rangel Logistics Solutions anunciou que vai reforçar as suas ligações com a Turquia e, para isso, conta com a parceria do triângulo logístico com Portugal e Espanha de modo a impulsionar o transporte no mediterrâneo.

Foi anunciada ontem a parceria com a empresa EKOL Logistics que permite à Rangel Logistics Solutions “oferecer soluções diárias para a Turquia, refletindo-se numa redução dos tempos de trânsito” e, impulsionar o transporte no mediterrâneo.

De acordo com Nuno Rangel, CEO da Rangel Logistics Solutions, “os dois grupos líderes no setor dos transportes e logística detetaram a oportunidade de implementar uma linha multimodal entre Portugal e a Turquia que reduz os tempos de trânsito para 60 horas”.

O corredor criado é uma “simbiose” entre os transportes marítimo e rodoviário que permitem ao cliente “um serviço diário ibérico e transmediterrâneo com a Turquia para importação e exportação”.

O CEO da Ekol Logistics, Ahmet Musul, afirma que “parte da estratégia da Ekol é oferecer a melhor solução intermodal que liga a Europa Ocidental com a Turquia e o Médio Oriente e, por isso, estamos satisfeitos com a parceria com a Rangel, reiterando que “iremos conseguir o nosso objetivo”.

Segundo o comunicado, “a unidade Road Freight da Rangel combina inovação com sustentabilidade, como resultado da implementação do seu Sistema de Gestão Ambiental e Energética”.

Quanto a isso, Nuno Rangel refere que “esta nova linha intermodal, levará a uma poupança de 610.000 litros de gasóleo e a uma diminuição de 900.000 kg nas emissões de CO2 por mês, reduzindo substancialmente a pegada ambiental nesta longa rota”.

O comunicado dá ainda conta que a Rangel este ano também já tinha anunciado novas ligações com a Holanda, “oferecendo quatro ligações terrestres semanais a partir de Portugal”.

Teletrabalho mantém-se obrigatório até junho

É oficial: o Governo decidiu prorrogar por mais duas semanas a obrigatoriedade do teletrabalho sempre que seja compatível com as funções. A medida estende-se a todos os concelhos do continente.

Sem necessidade de acordo e sempre que seja possível, o teletrabalho mantém-se em todo o território nacional até 13 de junho.  Segundo o Ministério do Trabalho, em resposta ao Dinheiro Vivo, esta é a decisão do Governo após o prolongamento da situação de calamidade decidido ontem em Conselho de Ministros.

“O Conselho de Ministros aprovou (ontem) uma resolução que prorroga a situação de calamidade em todo o território nacional continental até às 23h59 do dia 13 de junho de 2021”, anunciou o Governo.

De acordo com o Ministério do Trabalho serão mantidas “as regras atualmente em vigor em Resolução do Conselho de Ministros são prorrogadas por mais duas semanas”, sendo que há uma nova medida adotada que prevê, então, o prolongamento das medidas extraordinárias relativas ao teletrabalho em todos os concelhos do país.

A decisão é tomada de acordo com o quadro do regime extraordinário de organização do trabalho que voltou a vigorar no início deste mês de mais e que se estende até ao final de 2021. Este quadro determina que em todo o país seja adotada a medida do teletrabalho em função do risco.

GfK Portugal e Minderest criam serviços de inteligência de preços

A parceria entre as empresas GfK Portugal e Minderest possibilita que as marcas e retalhista possam fazer uma monitorização de estratégias de preços, através da solução Price Tracking.

O Price Tracking é o resultado da parceria entre a GfK Portugal e a Minderest. Esta solução “permite um fácil acompanhamento dos preços, verificar stocks em tempo real e realizar análises contínuas em mais de 20 categorias de produtos”.

Esta solução é apresentada como uma estratégia de preços, pois é “um fator chave para as marcas e retalhistas se manterem competitivas, especialmente para aqueles que operam no canal online”.

De acordo com a nota de imprensa, é fundamental para as empresas “conhecerem as flutuações de preços e a oferta online dos principais intervenientes no mercado”, pois só assim se pode otimizar as estratégias de distribuição e lançamentos.

Para António Tomás, o CEO da Minderest, “esta aliança reforça o posicionamento da Minderest como a solução tecnológica de referência para a monitorização de preços e inventários a nível nacional e internacional”, reiterando que “ser um parceiro da GfK permite-nos oferecer novas funcionalidades aos nossos clientes existentes e expandir a nossa rede de uma forma extraordinária”.

O presidente da GfK Portugal, António Salvador, confirma que “com esta parceria com a Minderest podemos acrescentar valor ao portefólio oferecido ao nosso cliente. Garantimos um acesso rigoroso e célere à monitorização do canal online acompanhando de imediato do comportamento do consumidor e as novas dinâmicas”.

Bynd Venture Capital investe em startup de deteção de fraude

A Bynd Venture Capital anunciou a participação na ronda de investimentos de três milhões de euros da startup holandesa Fraudio, fundada pelo português João Moura e o neozelandês Nathan Trousdell.

A sociedade gestora de capital de risco, Bynd Venture Capital, anunciou o seu investimento na startup Fraudio, com cerca de três milhões de euros. A startup criada por João Moura e Nathan Trousdell tem como finalidade “ajudar empresas a combater a fraude e crime financeiro nos sistemas de pagamento através de inteligência artificial e machine learning”.

A startup Fraudio foi fundada em 2019 e definiu-se “como sendo uma das empresas de fintech mais inovadoras a nível global e considera-se pioneira na próxima geração de players de deteção de fraude”.

Segundo a nota de imprensa, a sua inovação que integra “tecnologia exclusiva e patenteada de inteligência artificial” oferece a possibilidade de deteção de fraude no pagamento, de deteção de fraude iniciada pelo comerciante e deteção de branqueamento de capitais.

O comunicado refere que este investimento da Bynd Venture Capital “surge integrado na estratégia da sociedade gestora de capital de risco que investe em startups nas fases seed e earlystage que tenham uma relação direta com Portugal e/ou Espanha, quer seja por via dos fundadores ou investidores, pela presença das equipas, do centro tecnológico ou outra”.

Francisco Ferreira Pinto, Partner da Bynd VC, afirma que “com o crescimento exponencial das transações online, o risco de fraude nos pagamentos também tem vindo a crescer significativamente. A Fraudio vem combater esta tendência, oferecendo a todas as pequenas e médias empresas uma tecnologia com níveis de eficácia de referência mundial”.

O CEO e cofundador da Fraudio, João Moura, explica que “trabalhámos na indústria dos pagamentos durante muitos anos e ficámos tão frustrados com as opções disponíveis para a deteção de fraudes que decidimos construir a nossa própria solução”. Foi “num teste cego realizado pelo departamento de risco de prestadores de serviço de pagamento (PSP) junto dos consumidores, vimos a nossa solução a controlar efetivamente a fraude e a causar menos 40% de falsos positivos do que um dos maiores vendedores deste tipo de soluções do mundo. Falamos de um vendedor que cobrou seis dígitos apenas por uma prova de conceito e que depois levou meio ano a implementá-la”.

João Moura esclarece ainda que “não cobramos aos clientes antes de eles verem o valor da nossa solução. Fazemo-lo oferecendo aquilo a que chamamos uma prova de resultados sem custos. Isto permite às empresas ver os resultados reais do nosso produto dentro de uma semana ou menos. Entre isso e a nossa simples integração API, acreditamos que estamos a oferecer algo realmente único e convincente. Os nossos clientes atuais estão muito satisfeitos com o rápido tempo de integração e desempenho do produto”.

A nota destaca ainda que esta ronda de investimento dá-se num momento em que existe uma procura crescente por soluções de deteção de fraude, justificado com o aumento das compras online na sequência da conjuntura pandémica.

“Os fundos levantados nesta ronda serão utilizados para continuar a desenvolver novas funcionalidades para o software de deteção de fraude nos pagamentos da Fraudio e expandir a sua rede de parceiros estratégicos a nível global”, como referido em comunicado.

Relembre que “este é o oitavo investimento da Bynd VC realizado no seu mais recente fundo focado em investimentos que tenham uma ligação forte e direta com a Ibéria”.

Plataforma impactMarket quer acabar com a pobreza extrema

A plataforma portuguesa impactMarket tem como objetivo acabar com a pobreza extrema no mundo até 2030, já disponível para todos os smartphones. A empresa, que é já o maior sistema de rendimento básico incondicional em blockchain do mundo, pretende através de doações ajudar “pessoas que vivem com menos de 1.9 dólares por dia”.

A empresa foi lançada no final do ano passado e é já considerada “o maior sistema de rendimento básico incondicional em blockchain do mundo, com mais de 600 mil dólares doados a mais de 15 mil beneficiários em dez países”. Agora a aplicação impactMarket quer contribuir para que as pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza extrema tenham acesso a recursos básicos”.

É com esse pensamento e no sentido de combater e “acabar com a pobreza extrema no mundo de forma rápida e definitiva”, e promovendo “a mudança local e social, para o crescimento e prosperidade económicos com impacto positivo na saúde mundial”, que Marco Barbosa, Afonso Barbosa e Bernardo Vieira criam a impactMarket.

Marco Barbosa explica que “todas as pessoas do mundo deveriam ter acesso a um rendimento básico, para se criar mais valor social e económico no mundo. A pensar nisso, desenvolvemos um sistema em blockchain que gere contactos de UBI (Unconditional Basic Income) e distribuir o dinheiro disponível pelas pessoas inscritas nas comunidades”, de modo a garantir “uma base de rendimento que lhes permite o acesso a recursos básicos para que subsistam e invistam o seu tempo na procura de trabalho para melhores condições”.

Segundo a nota de imprensa, “com o UBI, estimulamos a economia, dado que estas pessoas passam a participar desta; damos melhores condições de vida a estas pessoas; ao mesmo tempo que existe uma gestão mais eficiente dos recursos alocados à pobreza extrema”, referem.

Para que possa fazer face ao problema, “o sistema anti-pobreza impactMarket apoia-se na tecnologia Blockchain, uma rede descentralizada, aberta e transparente que, por si só, impossibilita processos fraudulentos e a corrupção na gestão das doações”. Consequentemente, por “não haver intermediários,” haverá uma “maior disponibilidade de capital para as populações”.

Marco Barbosa garante que “o projeto chega a comunidades a que mais nenhum outro consegue chegar. A maioria das pessoas a que chegamos são unbanked, ou seja, o sistema financeiro tradicional não chega a elas, sendo também essa uma das principais razões para a pobreza extrema no caso de subsídios ou dependência externa”.

Em apenas oito meses, a impactMarket já atuou em mais de 60 comunidades e já distribuiu mais de 600 mil dólares, que foram repartidos “por cerca de 15 mil pessoas em países em desenvolvimento”.

Já são conhecidos os vencedores do Prémio KAIZEN

As empresas ONEDRIVE, Grupo Montalva, Bial, Controlauto, Águas e Energia do Porto e Amorim Cork vencem o prémio KAIZEN. Este prémio distingue projetos nacionais que se destacam na prática da melhoria contínua para a Inovação, Excelência, Crescimento e Rentabilidade.

Desde 2011 que o Prémio KAIZEN procura distinguir empresas nacionais “que se destacam na implementação de processos de melhoria contínua com obtenção de resultados e ganhos de rentabilidade e crescimento” e este ano não é exceção.

As empresas ONEDRIVE, Grupo Montalva, Bial, Controlauto, Águas e Energia do Porto e Amorim Cork são as grandes vencedoras da 10ª Edição do Prémio KAIZEN. As empresas vencedoras destacaram-se em diversas áreas como a produtividade, a qualidade, no sistema de melhoria contínua, no crescimento, na digitalização e na inovação, respetivamente.

Para além disso, a 10ª edição “contou com a estreia de duas categorias para distinguir a Excelência na Digitalização e a Excelência na Inovação”. Segundo o Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe, António Costa, “nesta edição, distinguimos, pela primeira vez, a excelência na Inovação e na Digitalização, áreas de tendência, nas quais a metodologia Kaizen pode desempenhar um papel determinante para a execução e sucesso dos objetivos de cada negócio, independentemente do setor”.

Relativamente à subcategoria relativa às PME foram distinguidas a Indisol, no âmbito da produtividade, a Mistolin, na categoria de qualidade e a Profimetrics do grupo ITIM, na digitalização.

As empresas RAR – Refinarias de Açúcar Reunidas, a Flex e a Whitestar – Asset Solutions, receberam ainda menções honrosas.

Para o Senior Partner, “premiar o sucesso de empresas que já incorporam nas suas práticas de gestão um modelo de melhoria contínua é uma forma de reconhecer e de enaltecer a qualidade e a resiliência do tecido empresarial português, mais relevante num ano tão atípico”.

A sessão de entrega de prémios aconteceu esta quinta-feira, num evento online, no Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, “pela dedicação da entidade hospitalar no combate à pandemia da covid-19”.

Para além das distinções já descritas, foram também entregues os prémios Kaizen e Prémio Embaixador Kaizen, sendo que este último “foi entregue a Sofia Salgado, docente da Católica Porto Business School, pela forma como integra os valores de melhoria contínua na sua profissão”, como expresso na nota de imprensa.

O comunicado destaca ainda a participação dos vencedores da categoria Excelência no Sistema de Melhoria Contínua no evento anual Global KAIZEN Award “que premeia as organizações que implementam de forma inovadora e eficiente a metodologia Kaizen, atingindo resultados de benchmark globais”.

Greve na CP provoca a supressão de 14 comboios até às 8h00

A greve dos trabalhadores da CP provocou a supressão de 14 comboios nos comboios urbanos do Porto e nos serviços regionais, até às 8h00 da manhã do dia de hoje.

De acordo o balanço da CP-Comboios de Portugal, entre a meia-noite e as 8 horas desta manhã, foram suprimidas cerca de 14 ligações a nível nacional. Verificou-se que estas supressões afetaram, acima de tudo, metade dos comboios urbanos do Porto e metade nos serviços regionais.

Segundo a PSP de Lisboa, não se verificam “grandes congestionamentos” no trânsito além do normal. No entanto, chama a atenção para um ligeiro aumento no tráfego rodoviário nos acessos no sentido Sintra-Lisboa. No Porto, o trânsito “está a circular normalmente”.

No balanço desta manhã, que dava conta da situação até às 6 horas da manhã, a CP informou a supressão de dois comboios urbanos do Porto e mais três nas ligações regionais, mas linhas do Minho e Oeste.

Recorde que a greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), da CGTP, sendo que não foram decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social.

Relativamente aos clientes que já tenham bilhetes para viajar nos comboios de serviços Alfa Pendular, Intercidade, Interregional e Regional, a CP informa que permitirá o reembolso no valor total dos bilhetes, ou a possibilidade de revalidação sem custos.

Em comunicado, a CP alertou que “a greve abrange o período entre as 00h00 e as 24h00 de dia 27 de maio, mas o impacto na circulação poderá estender-se para além desse período, nomeadamente ao final do dia 26 de maio e às primeiras horas da manhã de dia 28 de maio”.

A CP lamenta ainda os incómodos causados aos clientes e recomenda que a obtenção de informação sobre o estado da circulação dos comboios. Está também marcada para esta manhã uma concentração em protesto contra “11 anos sem aumento”, em Lisboa, em frente ao Ministério das Infraestruturas.

Os trabalhadores do setor ferroviário e das infraestruturas ferroviárias e rodoviárias reivindicam redução do horário de trabalho para 35 horas, trabalho com direitos, aumentos salariais, respeito pela contratação coletiva, redução da idade de reforma e ainda melhoria do serviço público prestado.

Portugal lança hub nacional Gaia-X

O hub português do projeto europeu Gaia-X foi anunciado hoje em Aveiro, numa iniciativa promovida pelo TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica, em parceria com a Secretaria de Estado para a Transição Digital.

O Gaia-X é um projeto europeu “para a Europa”, que tem o objetivo de criar uma infraestrutura sólida europeia de dados, “baseada em valores europeus e apoiada pela Comissão Europeia”. Trata-se de uma base transeuropeia para a utilização de dados de forma segura, aberta e soberana.

A iniciativa Gaia-X conta com o apoio da Secretaria de Estado para a Transição Digital e do TICE.PT, sendo que este último está responsável pela “dinamização e operacionalização do hub nacional”.

Segundo a nota de imprensa o foco agora é o hub “aliar-se a empresas e organizações nacionais dos mais diversos setores, que tenham interesse em integrar o ecossistema europeu de dados”.

Para Manuel Ramalho Eanes, presidente do TICE.PT, “a criação do hub português do Gaia-X vai permitir às empresas nacionais acederem a uma plataforma de inovação única, fomentando a sua competitividade e a prosperidade europeia”. O presidente garante que “é uma oportunidade para as empresas nacionais, com atividade na área dos dados e da cloud, ajudarem a construir o futuro dos dados no continente europeu e posicionarem-se como líderes na transformação digital”.

Segundo André de Aragão Azevedo, o Secretário de Estado para a Transição Digital, “o projeto Gaia-X vem responder a alguns desafios da UE, no seu caminho de transição para um modelo de economia e sociedade mais digitais, corporizando e materializando os principais orientadores do nosso Plano de Ação para a Transição Digital de Portugal”.

De acordo com a nota avançada pelo TICE.PT, “os hubs Gaia-X europeus trabalham em rede no âmbito da Comunidade Gaia-X, tendo como missão agregar o maior número de empresas e impulsionar a posição de liderança da União Europeia na economia dos dados e da cloud.

Relativamente ao dinamizador do hub, TICE.PT, este “estará encarregue de dar suporte no desenvolvimento de use cases e, no âmbito dos princípios orientadores e standards do Gaia-X”, assim como “garantir apoio aos stakeholders locais”.

O Secretário de Estado reforça ainda a ideia de que “Portugal, torna-se, assim, um dos países fundadores de um projeto estruturante para o futuro da Europa”.

A apresentação ao público contou com a presença do presidente do Conselho de Administração do Gaia-X, Hurber Tardieu, de Mário Campolargo, o diretor-geral da Direção-Geral de Informática da Comissão Europeia, do reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Jorge Ferreira, e ainda do Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo e com o presidente do TICE.PT, Manuel Ramalho Eanes.

Chocolates Valor concluem aquisição da marca Imperial

A marca portuguesa de chocolates, Imperial, confirmou o processo de aquisição da empresa por parte da Chocolates Valor.

De acordo com o comunicado da Imperial, a marca portuguesa reconhecida pelos seus chocolates, informa que a Chocolates Valor, uma marca também do setor chocolateiro espanhol, concluiu a aquisição da empresa portuguesa.

O grupo empresarial Valor transmitiu o seu “agradecimento aos consumidores portugueses pelo apoio e lealdade de todos estes anos para com a Imperial, assim como as suas marcas conceituadas”.

Ainda assim, o grupo garante que o seu objetivo “é contribuir para a continuação da história da Imperial e para a promoção e desenvolvimento da empresa, tanto em Portugal como nos restantes mercados internacionais”.

Recorde que no início de abril deste ano, Juan Fullana, diretor de Marketing e Expansão da Chocolates Valor, em entrevista à PME Magazine, admitiu estar em processo de aquisição da marca portuguesa.

Portugueses esgotam verbas do Fundo Ambiental

Em apenas três meses, os portugueses esgotaram as verbas destinadas ao Fundo Ambiental no valor de 4,5 milhões de euros. Este valor é a prova de que os consumidores portugueses procuram cada vez mais equipamentos para consumos eficientes.

De acordo com dados do Payper, o gestor de tarifários e ferramenta para gestão das contas mensais, verifica-se que os portugueses estão cada vez mais preocupados em se tornarem consumidores eficientes de energia, de tal forma, que a procura de equipamentos eficientes “disparou nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020”. Como consequência, “foi esgotada em três meses toda a dotação prevista até ao final de 2021 (4,5 milhões de euros) para as candidaturas submetidas ao aviso “Edifícios mais Sustentáveis 2020/2021” do Fundo Ambiental”.

Segundo a informação do Payper, os consumidores estão mais conscientes e abertos à aquisição de produtos/equipamentos que promovam a eficiência energética, “como sistemas solares térmicos, sistemas de aquecimento/arrefecimento, janelas eficientes ou postos de carregamento de veículo elétricos”.

Ao que tudo indica, verificou-se que “o interesse em equipamentos de energia eficiente em Portugal quase que triplicou entre outubro de 2020 e abril de 2021”, sendo que cerca de 92 mil consumidores compraram “ofertas comerciais em abril” deste ano.

Tendo em conta os resultados do inquérito realizado pela Payper, concluiu-se que 70% dos 40 mil participantes, “tem interesse em implementar sistemas eficientes de aproveitamento de energia”, e que “o preço permanece como o fator mais relevante”.

O Data Analyst, Nuno Costa, explica que “o que sucede é que as despesas com eletricidade são excessivas para a maioria dos portugueses”, pois “se cada consumidor comparar a sua despesa atual com as ofertas comerciais disponíveis, comparação em que o Payper pode auxiliar, selecionando o tarifário mais adequado ao seu consumo, acreditamos que em 2021 pode poupar cerca de 100 euros”. Reiterando que “se adicionalmente, investir numa habitação mais eficiente ou, por exemplo, em painéis solares, pode atingir poupanças superiores a 40% face à despesa mensal atual”.

Verifica-se, também, que cerca de 92% dos inquiridos afirma que optariam pelo “fornecedor mais económico” e, 83% garante que “é importante ser um fornecedor que seja elegível para receberem subsídios nesta aquisição”.

O inquérito do Payper destaca também que o fornecimento de soluções fotovoltaicas é uma boa aposta para os comercializadores de eletricidade. Assinala também a forma de pagamento e aquisição destes produtos, pois concluiu-se que “64% prefere repartir o pagamento em mensalidades” ao invés de “efetuar o pagamento total de início”.

Em nota de imprensa, o Payper chama ainda a atenção para o facto de que os inquiridos demostraram um “forte interesse” em projetos de comunidades de energia renovável, “com 76% associando o seu interesse nestes projetos ao acesso a energia 100% renovável de produção local e 81% referindo o acesso a energia mais barata”.