Sexta-feira, Maio 9, 2025
Início Site Página 477

Portugal já com 785 infetados e três mortos por Coronavírus

0

Um dia depois de ter sido decretado o estado de emergência em Portugal, o país conta já com 785 pessoas infetadas por Covid-19, mais 143 do que no dia 18 de março. Há também mais um morto a registar, na zona de Coimbra, segundo a última atualização da Direção-Geral de Saúde (DGS), num total de três vítimas mortais.

A região Norte é a que apresenta mais casos de infeção pelo novo Coronavírus, com 381 confirmados no total, seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo, com 278, a região Centro (86), Algarve (25), Açores (3), Alentejo (2) e Madeira (1).

A DGS dá, ainda, conta de 488 casos a aguardar resultado de análise, três casos recuperados, 8091 pessoas em vigilância e 24 cadeias ativas de transmissão. Há 89 pessoas internadas, 20 delas em cuidados intensivos.

Última atualização da DGS a 19/03/2020

Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, apelou aos grupos de risco, dizendo que “agora têm mesmo de ficar em casa”.

Entretanto, o Conselho de Ministros encontra-se reunido no Palácio da Ajuda, Lisboa, para definir as medidas que deverão ser decretadas no âmbito do estado de emergência. Saiba o que diz o decreto presidencial sobre o estado de emergência.

Espanha com mais de 17 mil casos

Em Espanha, o Covid-19 continua a alastrar. Há já 17.147 pessoas infetadas e o número de mortos subiu para 767, mais 169 nas últimas 24 horas. Madrid, La Rioja, Navarra, País Basco, Castela e Leão são as comunidades com mais casos confirmados.

TAP passa de 90 a 15 destinos

0

A companhia aérea portuguesa TAP anunciou que vai reduzir a operação de 90 para apenas 15 destinos, na sequência da propagação do vírus Covid-19.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a TAP refere que a redução irá vigorar até 19 de abril, podendo a decisão “ser revista a qualquer momento”.

As rotas que a companhia mantém são todas a partir de Lisboa rumo a: São Paulo (Brasil), Newark, Boston, Toronto e Miami (Estados Unidos), Luxemburgo, Genebra (Suíça), Frankfurt (Alemanha), Londres (Reino Unido), Paris Orly (França), Amesterdão (Países Baixos), e em Portuga para Porto, Funchal, Ponta Delgada e ilha Terceira.

Lufthansa pede apoio para garantir sobrevivência da aviação

Várias companhias aéreas estão a cancelar voos um pouco por todo o mundo.

O presidente da companhia aérea alemã Lufthansa, Carsten Spohr, pediu, por isso, ajudas públicas especiais que ajudem a garantir a sobrevivência do setor da aviação a nível mundial, caso a crise provocada pelo Covid-19 se prolonge.

Num comunicado com os resultados anuais da companhia em 2019, o responsável lembrou, que, neste momento, mais de 90% dos aviões em todo o mundo estão parados e que poderão ser precisas ajudar públicas para manter o setor.

O grupo Lufthansa mantém, apenas 5% dos voos regulares até 19 de abril devido ao surto do novo coronavírus e à consequente quebra na procura por parte de passageiros.

Fazem parte do grupo a Lufthansa, Eurowings, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss.

Presidente decreta estado de emergência

0

Agora é oficial. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou estado de emergência em Portugal. Uma medida “excecional” para tentar conter o surto de Covid-19 no país.

“Acabei de decretar o estado de emergência”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação feita a partir do Palácio de Belém.

O chefe do Estado considerou ser “do interesse nacional” tomar esta decisão, tendo em conta o contexto que apelidou de “guerra”.

Marcelo justificou a medida com a “antecipação e reforço da solidariedade de poderes públicos e deles com o povo”, apesar de, disse o Presidente, “o povo português” estar a ser “exemplar”.

Justificou ainda com “prevenção”, afiançando que o decreto dá ao Governo poderes para tomar decisões necessárias para conter a pandemia, nomeadamente nas concentrações humanas, no acesso a bens essenciais, nas tarefas da proteção civil.

O Presidente da República justificou também esta medida com a necessidade de “contenção” e lembrou que a decisão “não atinge o essencial dos direitos fundamentais” dos portugueses.

Falou, também, da “flexibilidade” desta medida, uma vez que o estado de emergência dura 15 dias, podendo depois ser renovado, mediante reavaliação.

“É um sinal político forte”, reforçou, adiantando que se trata de uma a decisão permite uma “reavaliação”.

Contudo, lembrou, que “não é uma vacina” nem uma “decisão milagrosa” esta agora tomada.

O estado de emergência tem efeitos a partir da meia-noite desta quarta-feira até às 23h59 do dia 2 de abril de 2020.

Marcelo disse, ainda, que o Estado “é chamado a apoiar a economia” e a fazer o que for preciso para “proteger as empresas” e que não se deve “entrar em pânicos”, ou parar a produção.

“Somos assim, porque somos Portugal”, terminou o Presidente da República, apelando à coragem dos portugueses.

Governo é que define campo de ação

As medidas do estado de emergência serão agora definidas em termos mais concretos pelo Governo.

O decreto presidencial determina, apenas, em termos genéricos as restrições que vão vigorar durante os próximos 15 dias. Conheça aqui o que diz o decreto presidencial.

“Resiliência não é adaptação”

0

Investigadora no Centro de Investigação Naval, Teresa Vicente Rodrigues alerta para a má utilização de termos pela imprensa que podem gerar o caos.

Por Mafalda Marques

Na eminência de um decreto de ESTADO DE EMERGÊNCIA pela Presidência da República, devido ao novo coronavirus – COVID 19, e no sentido de apoiar a comunicação social a informar corretamente dos termos aplicados na redação de notícias, a investigadora Teresa Vicente Rodrigues, apela à correta utilização dos termos pela imprensa com vista à acalmia e ordem pública.

Investigadora no Centro de Investigação Naval, embora não faça parte da ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil), Teresa Vicente Rodrigues orienta trabalhos de investigação, no Instituto Universitário Militar, cujas temáticas estão diretamente e indiretamente ligadas à resiliência.  

O Comunicado esclarece o seguinte:

1.O “estado de alerta”, expressão que tem vindo a ser utilizada de forma leviana, no presente contexto, pura e simplesmente não existe;

2. O conceito correto é o de “situação de alerta” (ver Despacho n.o 3298-B/2020 dos Ministros da Administração Interna e da Saúde), de acordo com a Lei 27/2006, de 03JUL – Lei de Bases da Proteção Civil (na sua redação atual). Aliás, situação análoga à que se promulga inúmeras vezes no verão, devido ao perigo de incêndios florestais;

3.Porém, atendendo à atual situação de elevada vulnerabilidade, e defendido por muitos, poderá, ainda, ser decretado o “estado de emergência”, regulado por uma legislação completamente diferente (Lei n.o 44/86, de 30 de setembro (na sua redação atual) – REGIME DO ESTADO DE SÍTIO E DO ESTADO DE EMERGÊNCIA), e que tem implicações na liberdade, direitos e garantias dos cidadãos, contempladas na Constituição da República Portuguesa.

Questionada sobre a má utilização da terminologia “Estado de Alerta”, Teresa Rodrigues adianta que a nota informativa enviada à comunicação social teve por objetivo esclarecer que a expressão “Estado de Alerta” está a ser utilizada de uma forma incorreta:

“Tal como referi, essa expressão não existe, o que vem mencionado na legislação, nomeadamente na Lei de Bases da Proteção Civil – Lei 27/2006, de 03 de julho, é a expressão “situação de alerta”. 

Perguntámos em que medida a má utilização dos termos afetam a comunicação da situação real e responde:

Vivemos todos um momento de grande imprevisibilidade, na qual a comunicação social desempenha um papel fundamental relativamente à informação que veicula. Mais do que nunca precisamos de confiar numa informação objetiva e credível que possa reduzir, por muito pouco que seja, os níveis de incerteza e de ansiedade suscitados por esta pandemia global. A consequência da falta de rigor da comunicação representa um fator de risco para a descredibilização, a crítica, o sarcasmo e a quebra de confiança que é necessário evitar a todo o custo”. 

Sobre que situações os vários níveis de alerta devem ser usados, a investigadora esclarece:

A minha área de investigação é a resiliência dos sistemas organizacionais, por isso não é da minha competência responder a esta pergunta, havendo pessoas e entidades mais capazes de esclarecer essa questão”.

Sobre como devem as empresas agir em função dos vários níveis de alerta, Teresa Rodrigues adianta:

A minha investigação sobre a resiliência não tem incidido na área empresarial, mas creio que para garantir a estabilidade de um país as empresas deverão agir em conformidade com as indicações disponibilizadas pelas autoridades competentes, como têm feito até agora.

Como investigadora na área da resiliência organizacional Teresa Rodrigues reforça que “estamos a viver o início de um dos maiores choques sociais e económicos jamais visto à escala mundial e que, nestes próximos meses, é expectável que face às disrupções que já existem e que se esperam, as pessoas e as organizações terão de desenvolver uma capacidade de resiliência humana e organizacional que permita enfrentar esta adversidade”.  

Recentemente, escrevi num artigo que estamos a enfrentar uma nova ordem mundial marcada por eventos disruptivos, onde é fundamental os Estados prepararem as populações para lidar com o “impensável”. É esse o desafio que está perante todos nós”. 

Para lidarmos com o impensável é fundamental recorrer a duas capacidades essenciais, por um lado desenvolver a capacidade de adaptação, no sentido de assimilarmos e acomodarmos as novas circunstâncias de uma forma serena, e por outro lado desenvolver a resiliência das estruturas mentais ou organizacionais de forma a que a adaptação permaneça operante e permita evitar a disrupção ou o colapso, quer seja de uma pessoa ou de um sistema. Quando não se verificam estas duas capacidades complementares, uma pessoa pode entrar num estado de pânico ou um sistema, como o sistema de saúde, pode falhar. 

Neste sentido, a definição de resiliência no contexto dos eventos extremos que emergiu na tese de doutoramento, que apresentei em 2018, é a seguinte: A resiliência não é adaptação, nem continuidade operacional, a resiliência é a capacidade de restabelecer os processos de adaptação e de desenvolvimento que foram interrompidos devido à ocorrência de um choque destruturante“.

A pergunta legítima que podemos fazer é a seguinte: será possível reforçar ou construir a resiliência? A resposta é inequívoca: sim! Através de um pensamento construtivo, corajoso, inovador, criativo, e do redimensionamento de uma nova estrutura, seja ela um território, uma organização ou uma pessoa, a resiliência é o elo que permite criar ou reforçar uma estrutura com maior amplitude. 

Todos nos sabemos que os tempos que se avizinham serão de adversidade, mas muitos de nós acreditamos que a resiliência é a afirmação categórica da vontade e da superação da capacidade humana de sobreviver ao impensável.  Desejo a todos muita força”, termina. 

Parlamento aprova declaração de estado de emergência

0

O Parlamento aprovou, esta quinta-feira, o decreto presidencial de estado de emergência para Portugal na sequência do surto de Covid-19.

O decreto foi aprovado com os votos a favor de PS, PSD, CDS-PP, BE, PAN e Chega e a abstenção de PCP, PEV, Iniciativa Liberal e da deputada Joacina Katar Moreira.

Antes da votação, o primeiro-ministro, António Costa, sublinhou que apesar do “estado de exceção” deve continuar a haver “um escrupuloso respeito pela democracia” e reforçou que a “democracia não fica suspensa”.

“Continuamos a ser uma sociedade de cidadãos livres, responsáveis perante si próprios e perante os demais”, salientou.

Governo dá parecer favorável a estado de emergência

0

Depois de ouvir o Conselho de Estado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai enviar à Assembleia da República o decreto presidencial para que seja declarado o estado de emergência em Portugal na sequência do alastramento do vírus Covid-19 no país.

Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo deu “parecer favorável ao decreto” presidencial que será enviado à Assembleia da República para apreciação.

Caso seja aprovado na Assembleia da República, o estado de emergência entrará imediatamente em vigor.

António Costa alertou que “os cidadãos são responsáveis por si” e que “a democracia não será suspensa” com a declaração de estado de emergência, apelando a todos para manterem o “exemplo de cidadania” que têm seguido até agora.

O primeiro-ministro adiantou que “caberá ao Presidente da República” apresentar as diretrizes do decreto presidencial e apelou aos portugueses para manterem “a serenidade, a calma e a confiança”.

O que diz a proposta de decreto de estado de emergência

Eis o que diz o decreto que será votado no Parlamento:

  • A declaração de estado de emergência “abrange todo o território nacional” e terá a duração de 15 dias;
  • Fica suspenso o “direito de deslocação e fixação em qualquer parte do território nacional”, podendo as autoridades tomar medidas para reduzir o risco de contágio, como o “confinamento compulsivo no domicílio ou em estabelecimento de saúde”, bem como a “interdição de deslocações e da permanência na via pública que não sejam justificadas”;
  • As autoridades podem requisitar “pelas autoridades públicas competentes a prestação de quaisquer serviços e a utilização de bens móveis e imóveis, de unidades de prestação de cuidados de saúde, de estabelecimentos comerciais e industriais, de empresas e outras unidades produtivas”;
  • Pode, ainda, ser determinado “que quaisquer colaboradores de entidades públicas ou provadas” se “apresentem ao serviço, em entidade diversa e em condições e horários de trabalho diversos”;
  • Fica suspenso o direito à greve;
  • Podem ser estabelecidos “controlos fronteiriços de pessoas e bens, incluindo controlos sanitários em portos e aeroportos, com a finalidade de impedir a entrada em território nacional ou de condicionar essa entrada à observância das condições necessárias a evitar o risco de propagação da epidemia”. De ressalvar que a maior parte destas medidas já foram tomadas anteriormente pelo Governo;
  • Poderão ser impostas a “limitação ou proibição de realização de reuniões ou manifestações que, pelo número de pessoas envolvidas, potenciem a transmissão do novo coronavírus”, bem como a limitação ou proibição de celebrações religiosas;
  • Fica impedido “qualquer ato de resistência “às ordens emanadas pelas autoridades públicas”.

Notícia atualizada às 17.20 horas

Covid-19: 642 casos confirmados, duas mortes e três pessoas recuperadas

0

São já 642 os casos de Covid-19 confirmados em Portugal, mais 194 do que esta terça-feira, segundo a última atualização da Direção-Geral de Saúde (DGS).

A DGS dá conta de apenas uma morte, uma vez que quando o relatório foi fechado ainda não era conhecida a morte do presidente do banco Santander. Contudo, em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, confirmou o segundo óbito no país.

Há, ainda, três casos de recuperação, 89 casos de internamento, 20 das quais nos cuidados intensivos, bem como 24 cadeias de transmissão.

Em Ovar, ao final de terça-feira, foi declarada calamidade pública e o concelho está fechado desde esta quarta-feira, dado o aumento do número de casos confirmados do novo Coronavírus.

Entretanto, o Conselho de Estado encontra-se reunido por vídeoconferência, esta quarta-feira, estando em cima da mesa a possibilidade de declarar estado de emergência no país.

(Notícia atualizada às 12.48 horas)

Presidente do Santander morre com Covid-19

0

António Vieira Monteiro, presidente do conselho de administração do banco Santander, é a segunda vítima mortal confirmada com Covid-19 em Portugal.

Segundo avança a edição online do Dinheiro Vivo, o presidente do banco já estaria doente há várias semanas, e estava internado no Hospital de São José, em Lisboa, onde veio a falecer, vítima do novo Coronavírus.

O mesmo jornal adianta que Vieira Monteiro terá contraído o vírus numa viagem a Itália e que no regresso a Portugal ficou de imediato de quarentena.

Vieira Monteiro, presidente do conselho de administração do Santander desde 2019 e presidente executivo do banco entre 2012 e 2018, iria completar 74 anos a 21 de março.

Sobe, assim, para dois o número de mortos confirmados devido ao Covid-19 em Portugal,

Governo reforça medidas de apoio às empresas

Receoso com os impactos que o alastramento do surto Covid-19 possa ter na economia portuguesa, o Governo antecipou novas medidas de apoio às pequenas e médias empresas e também aos trabalhadores independentes.

Em conferência de imprensa sem jornalistas presentes – que apenas assistiram e colocaram perguntas por videoconferência – o ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou uma linha de crédito de três mil milhões de euros para as empresas mais penalizadas pelo novo Coronavírus, de forma a fazerem “face aos compromissos”

Destes três mil milhões, 600 milhões destinam-se ao setor da restauração e similares, sendo destes 260 milhões para as micro e pequenas empresas. Já o setor do turismo contará com 200 milhões de euros, 75 deles para as micro e pequenas empresas.

Estão, ainda previstos, 900 milhões de euros para os empreendimentos turísticos, 300 deles para as micro e pequenas empresas, enquanto a indústria vê-lhe alocados 1300 milhões de euros, dos quais 400 milhões serão para as micro e pequenas empresas.

As linhas serão disponibilizadas através do sistema bancário “nos próximos dias”, adiantou, terão um período de carência até final do ano e serão amortizadas em quatro anos.

Mário Centeno adiantou que está, ainda, a ser desenvolvida a possibilidade de uma moratória de capital e de juros, em conjunto com o setor bancário, para que as empresas tenham mais tempo para pagar as suas dívidas à banca.

Os pagamentos contactless também vão ser encorajados, com o aumento do limite para estes pagamentos de 20 para 30 euros.

Novos prazos para impostos

O governante anunciou, ainda, a flexibilização do pagamento dos impostos para empresas e trabalhadores independentes.

O Pagamento Especial por Conta (PEC), cuja primeira prestação é, por norma, paga em março, passa a poder ser feita até 30 de junho.

Já a entrega do Modelo 22 do IRC é prolongada até 31 de julho de 2020. O Pagamento por Conta e o Pagamento Adicional por Conta passam a ter de ser feitos até 31 de agosto.

Covid-19: Portugal já registou 1 óbito mas 3 recuperações. Há 448 casos positivos

0

Por: Mariana Barros Cardoso

DGS comenta a atulização do boletim epidemiológico todos os dias a partir das 12h00, face à evolução do surto de Covid-19. O caso da Madeira aguarda ainda a contra-análise e por isso mesmo, a Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, diz não confirmarem antes dos exames finais.

Há mais 117 casos do que boletim de ontem. São agora 448 casos confirmados positivos, 206 em internamento, 17 nos cuidados intensivos, 3 casos recuperados e 1 óbito.

Boletim Epidemiológico DGS – Há 6852 casos sob vigilância em Portugal

António Lacerda Sales, Secretário de Estado da Saúde, reforça que “estamos na fase de aceleração de contágio, o que obrigada ao reforço da responsabilidade individual e também responsabilidade coletiva. A evolução do surto motivou a tomada de diversas medidas que visam reabastecer a nossa capacidade de resposta a esta ameaça à saúde pública. Estamos a reforçar os profissionais de saúde respondendo a todas as necessidades das instituições”, revela.

São cerca de 2800 profissionais de saúde disponíveis para reforçar o sistema nacional de saúde, “todos eles indispensáveis neste combate“, garante António Lacerda Sales.

Temos 1142 ventiladores no nosso país e 142 no setor privado.