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Surgiu com dois funcionários e hoje tem um volume de faturação que ronda os 70 milhões de euros, a Elergone, empresa especialista em consultadoria energética e produção de energia descentralizada, é hoje um dos maiores players neste setor.
Em entrevista à PME Magazine, Carlos Sampaio, COO na Elergone Energia explica-nos o processo que levou a marca a este momento e fornece algumas dicas sobre que passos deve uma empresa dar para se tornar mais sustentável energeticamente.
Por: Mafalda Marques
PME Magazine (PME Mag.) – Quando, onde e com quantos funcionários surgiu a Elergone?
Carlos Sampaio (C. S.) – A Elergone foi fundada em junho de 2008, em Leça da Palmeira, com dois funcionários.
PME Mag. – Que serviços prestavam no início e prestam atualmente?
C. S. – A Elergone surgiu no seio de uma holding familiar ligada ao retalho grossista de material elétrico. Com o objetivo de potenciar sinergias e aumentar a cadeia de valor do negócio existente, a empresa iniciou a sua atividade nas áreas da consultadoria energética e na produção de energia descentralizada.
Ao longo do tempo, consolidou a sua presença no mercado da consultadoria energética, apostando fortemente na formação dos seus recursos de forma a potenciar os serviços disponibilizados aos seus clientes. Na área da produção descentralizada, com a crescente procura no mercado de soluções de produção de energia por via fotovoltaica, a Elergone especializou-se em soluções para clientes empresariais, detendo toda a cadeia de valor: engenharia, instalação, licenciamento, gestão e manutenção.
Em 2016, numa perspetiva de oferecer aos seus clientes empresariais uma oferta holística na área da energia elétrica, entrou ativamente no mercado da comercialização de energia, encontrando-se, atualmente, nos dez primeiros lugares do ranking a nível nacional.
PME Mag. – São mais procurados pelas empresas para que efeitos?
C. S. – Cada vez mais, o tema da energia é indissociável do tema da descarbonização e da sustentabilidade. A abordagem desta temática é composta genericamente por três etapas: a redução dos consumos, a produção de energia e, por último, a diminuição da pegada carbónica. Estas vertentes de atuação encontram-se interligadas, pelo que atuar apenas numa parte, poderá ser contraproducente nas restantes.
Neste contexto, as empresas, para dar respostas às suas necessidades, têm procurado cada vez mais soluções globais na área da energia.
PME Mag. – Em tantos anos, quanto já otimizaram na fatura energética das empresas?
C. S. – A otimização da fatura de energia depende muito do ponto de partida, quer ao nível da eficiência dos consumos (equipamentos e procedimentos) quer ao nível da sofisticação na aquisição de energia, assim como da capacidade de autoconsumir energia produzida localmente. Em média, ao longo dos últimos 10 anos de atividade, conseguimos registar poupanças nos nossos clientes que variam entre os 30% e os 80%, dependendo dos casos.
O primeiro passo que uma empresa deve tomar é identificar onde existem desperdícios no consumo de energia.
PME Mag. – Em que se distinguem dos demais operadores?
C. S. – A Elergone, ao longo dos últimos anos, tem criado uma equipa consistente e com um grau de especialização muito elevado nas áreas mencionadas, o que tem permitido oferecer um serviço global suportado nos seus próprios recursos. Com esta abordagem, a empresa tem-se destacado no mercado por oferecer soluções completas e rentáveis, com uma flexibilidade que lhe permite tratar os seus clientes de forma diferenciada, consoante as suas próprias necessidades.
PME Mag. – Que passos deve uma empresa dar para se tornar mais sustentável energeticamente?
C. S. – Reduzir, eletrificar e diminuir a pegada carbónica da energia elétrica.
O primeiro passo que uma empresa deve tomar é identificar onde existem desperdícios no consumo de energia. Com otimização dos seus consumos, através da implementação de medidas de eficiência que podem abranger, por exemplo, a alteração de comportamentos, a substituição de equipamentos por outros mais eficientes e a produção de energia para autoconsumo, as empresas conseguirão reduzir a sua pegada carbónica e tornar-se energeticamente sustentáveis.
Todos os projetos de sustentabilidade que estudámos e implementámos ao longo dos últimos anos, tornaram-se financeiramente sustentáveis, ou seja, quando analisados do ponto de vista financeiro, para além de se conseguirem pagar a eles próprios conseguiram remunerar o capital investido.
PME Mag. – Quanto custa tornar uma empresa sustentável energeticamente?
C. S. – Tornar uma empresa mais sustentável energeticamente não se reflete, necessariamente, num custo, mas revela-se, regra geral, numa oportunidade.
Praticamente, todos os projetos de sustentabilidade que estudámos e implementámos ao longo dos últimos anos, tornaram-se financeiramente sustentáveis, ou seja, quando analisados do ponto de vista financeiro, para além de se conseguirem pagar a eles próprios conseguiram remunerar o capital investido.
Existem projetos com rápidos retornos financeiros e com poupanças bastante significativas, daí ser importante que as empresas recorram a parceiros especializados que os ajudem a definir um plano de implementação sustentável, permitindo avançar para novos projetos com poupanças já geradas.
PME Mag. – Consegue-nos dar uma ideia do fecho de exercício de 2020 e quanto estimam faturar em 2021?
A Elergone fechou o exercício de 2020 com um volume de faturação de 68 milhões de euros e com um resultado líquido de 5,8 milhões. Para 2021, estimamos um volume de faturação próximo dos 80 milhões de euros.
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