Por: Sandra Laranjeiro dos Santos, advogada e mediadora de conflitos
Há ano e meio (mais coisa, menos coisa) que o país tremia com o anúncio da chegada da Covid-19 ao território nacional. Grande parte dos portugueses auto confinou-se, ainda que meio anestesiados pela informação com que éramos bombardeados constantemente pelos nossos media, acreditando-se que um trimestre traria à sociedade a clarividente solução para a pandemia, que se iria controlar, e poderíamos voltar à anunciada (nova) normalidade. O idealismo da “solução” depressa se tornou num nevoeiro, em que, qual D. Sebastião, os virologistas se tornaram os mais desejados da pátria, esperando-se dos mesmos a miraculosa solução.
A nível governamental, assistimos a um desnorte, em que o arquinho e balão foi censurado, mas em que a economia foi (e é) incentivada a funcionar… Recorde-se que em 2020, na véspera de Santo António, era publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 43-B/2020, que reiterou a declaração, na sequência da pandemia Covid-19, da situação de calamidade em todo o território nacional até às 23:59h do dia 28 de junho de 2020, sem prejuízo de prorrogação ou modificação na medida em que a evolução da situação epidemiológica o justificar.
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