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aumentam 58%
Reclamações
Atrasos e problemas nos serviços são os principais motivos de queixa (Foto: Unsplash)

Reclamações dirigidas ao setor dos transportes
aumentam 58%

Por: Diana Mendonça

O início do mês do junho foi marcado pelas greves dos transportes. Do metro aos aeroportos foram várias as paralisações que já ocorreram e que ainda estão por acontecer. A falta de condições de trabalho é o motivo mais reivindicado pelos trabalhadores, contudo os consumidores também não se revelam satisfeitos. De acordo com os dados do Portal da Queixa, as reclamações ao setor dos transportes aumentaram 58%, face a 2021.

O final de maio ficou marcado pela greve, simultânea, dos Comboios de Portugal (CP) e do Metropolitano de Lisboa, provocando perturbações significativas nas horas de ponta. Já no início de junho, a Rodoviária de Lisboa e os trabalhadores de bilheteira da CP fizeram greve. O desconhecimento das percursos e horários a efetuar dos motoristas da Carris Metropolitana em Setúbal também geraram uma greve espontânea, no passado dia 6 de junho.

Com as várias paralisações, as queixas dos passageiros começaram a aumentar. Do dia 1 de janeiro ao dia 31 de maio de 2022, o Portal da Queixa registou um aumento de reclamações globais, em cada subcategoria de transportes. Comparativamente a 2021, houve mais 12 entidades a receber reclamações, passando para 51 as empresas visadas.

O transporte rodoviário de passageiros (43%) e os transportes coletivos (35%) de passageiros foram os que receberam mais reclamações, de acordo com o Portal da Queixa. O aumento de reclamações do transporte rodoviário de passageiros registou um aumento de reclamações de 140%, face a 2021.

Atrasos e problemas nos horários, dificuldades na compra e reembolso, falhas no apoio ao cliente e falta de manutenção de equipamentos e espaços são os principais motivos das queixas dos passageiros.