Pelo menos quatro pessoas perderam a vida na sequência de um ataque terrorista ocorrido, esta quarta-feira, na zona de Westminster, perto do parlamento britânico, em Londres, Reino Unido.
Os pormenores do ataque ainda não são todos conhecidos, mas sabe-se que o ataque terá começado na ponte de Westminster, que atravessa o rio Tamisa, onde um carro investiu sobre as pessoas, fazendo pelo menos 40 feridos, entre eles um português, e matando uma mulher e um homem. Sabe-se agora que a mulher era Aysha Frade, de 43 anos, uma professora espanhola que era casada com um português.
O suspeito terá continuado a conduzir até bater na vedação exterior do Palácio de Westminster, onde depois entrou a pé e atacou um agente da polícia, Keith Palmer, com uma faca, que viria a morrer apesar dos esforços de um deputado britânico para lhe prestar suporte básico de vida.
Antes, o homem ainda tentou dirigir-se à porta da Câmara dos Comuns, mas dois agentes à paisana acabaram por matá-lo a tiro.
Entretanto, as autoridades realizaram nas últimas horas seis raides, dos quais resultaram sete detenções. A Sky News adianta que as autoridades fizeram buscas no bairro de Edgbaston, em Birmingham,detendo várias pessoas.
Sete dos feridos ainda estão em estado crítico, incluindo uma mulher que caiu ao rio Tamisa.
Ainda na quarta-feira, o chefe da unidade antiterrorista da polícia de Londres, Mark Rowley, não deu detalhes sobre a identidade do atacante, mas disse que está a ser estudada a hipótese de o homem ter atuado “inspirado no terrorismo internacional”.
O mesmo oficial disse que o Reino Unido não vai aumentar o nível de alerta terrorista, atualmente no nível “severo”, o quarto numa escala de cinco.
