Segundo o Barómetro 2019 do Arval Mobility Observatory, realizado a mais de 4000 empresas, 300 delas em Portugal, a compra direta e o leasing continuam a ser as modalidades de aquisição de frota automóvel preferidas das empresas, mas o renting tem vindo a ganhar terreno.
O Barómetro refere que a compra direta e o leasing financeiro continuam a ser os modelos mais utilizados, com 37% e 36% das preferências dos gestores portugueses, respetivamente. Contudo, o renting é já preferência de 20% das empresas portuguesas, um aumento de 16% face aos 4% registados em 2014.
“Por toda a Europa, verifica-se a tendência do renting ser o único método de financiamento que cresceu nos últimos seis anos, com um aumento dos 10% para os 30%. Por outro lado, e no mesmo período, verifica-se uma quebra na percentagem de empresas europeias que optou pela compra direta (menos 20%), pelo leasing financeiro (menos 25%) e pelo crédito automóvel (menos 33%)”, lê-se num comunicado.
Para 43% dos gestores nacionais, as frotas e os custos associados são um fator de peso para as empresas, contudo, o investimento na sustentabilidade, nomeadamente em automóveis com tecnologia alternativa e adaptação da escolha do veículo ao tipo de utilização, já pesa para 46% das empresas.
“Esta mudança de estratégia nas empresas, mais focada na sustentabilidade, com aumento do uso de energias alternativas e maior racionalização na escolha das viaturas, é representada por uma maioria de 51% de empresas com parques automóveis, entre 10 e 50 viaturas, e por 64% das empresas com mais de 50 viaturas.”
O estudo acrescenta que “66% das empresas prevê reduzir a sua pegada ecológica em novas aquisições nos próximos três anos, através da utilização de viaturas com tecnologia verde e ou menor emissão de gases poluentes”.