As deficiências tecnológicas que as pequenas e médias empresas sentem, especialmente na atual situação pandémica, têm tido um impacto na cultura corporativa das mesmas, revela o último estudo da Ricoh Europa.
A Ricoh Europa, líder em serviços digitais a operar em mais de 200 países, realizou um estudo que contou com a participação de mais de 600 colaboradores europeus. O estudo desenvolve um aprofundamento da experiência do teletrabalho durante a atual situação pandémica, revelando que 42% dos inquiridos acreditam que a cultura da empresa foi afetada pelo regime de trabalho remoto, devido à pouca interação presencial e falta de tecnologia adequada para trabalhar.
Estas lacunas, em termos de tecnologias, levam a que um terço das respostas indiquem que os colaboradores se sentem mais pressionados com o novo modelo e as novas implementações tecnológicas.
Além destes dados, cerca de 31% garante dificuldade em manter-se motivado durante o novo regime de trabalho da empresa. A grande maioria dos inquiridos (67%) espera que as suas empresas estejam disponíveis para adotar um regime de trabalho híbrido e flexível, depois da pandemia.
Com o cenário descrito pelo estudo, a maioria das empresas (77%) já começaram a tentar transformar os escritórios em locais seguros para a realização de trabalho, implementando estratégias que possam assegurar o regresso aos mesmos.
Num ano com muitas mudanças a todos os níveis, Ramon Martin, CEO da Ricoh Espanha e Portugal, aplaude a capacidade de resiliência coletiva, frisando que as empresas devem, agora, focar-se no aperfeiçoamento da experiência laboral. Para o CEO, um fator importante passa pela capacidade tecnológica das empresas, que quando “adequada faz com que a colaboração e conectividade fluam e reduzam a diferença social”.