Por: Teresa Cardoso de Menezes, diretora-geral da Informa D&B
O ano de 2017 fica registado como aquele em que mais empresas foram criadas na última década, o que parece apontar para uma crescente dinâmica empreendedora em Portugal.
O ritmo a que estão a ser criadas novas empresas é naturalmente uma boa notícia. Mas tão importante como isso é tentarmos perceber o que a natureza destas novas empresas, em conjunto com as movimentações gerais de todo o tecido empresarial, nos diz e nos pode ensinar, na medida em que a experiência e a análise atenta do passado é a única ferramenta que temos para poder abordar o futuro com confiança.
Entre os setores que estão a registar os maiores crescimentos em novas empresas encontram-se as Atividades Imobiliárias e o Alojamento e Restauração, setores de alguma forma relacionados com o turismo, que sabemos ser uma atividade que vai continuar a sustentar a nossa economia.
Este facto não retira importância a setores mais estabelecidos e tradicionais. As indústrias
transformadoras, por exemplo, representam 10% das empresas, mas são responsáveis por cerca de um quarto do volume de negócios e do emprego de todo o tecido empresarial nacional. O setor dos Serviços continua a ser o que agrega mais empresas (25% do total), também com quase um quarto do emprego e 10% do volume de negócios.
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