Por: Ana Rita Justo
Um pouco por todo o mundo, a Apertex vai deixando a marca made in Portugal associada aos têxteis-lar com uma qualidade que já é reconhecida. A empresa quase centenária nasceu em Guimarães e quer continuar no percurso de internacionalização, agora com cautelas devido à guerra e à crise energética.
É em Guimarães que encontramos a Apertex, fábrica portuguesa de têxteis-lar que nasceu em 1928 pelas mãos de Francisco Ribeiro e que, hoje, prossegue o seu legado com o neto, Fernando Pereira, na direção-geral. Inicialmente criada para dar resposta às necessidades locais, a Apertex foi crescendo e, atualmente, exporta para todo o mundo.
Cerca de 90% da produção da fábrica portuguesa segue caminhos fora de Portugal, contando com um total de 60 colaboradores que vão vida aos têxteis jaquard, que vão desde os produtos de cama e decoração, mesa, banho e têxteis para hotelaria. O algodão e o linho são as matérias-primas de eleição, mas foi com a seda que a Apertex começou a sua operação, fabricando essencialmente colchas.
Hoje, a fábrica tem capacidade para produzir cerca de 20 mil colchas por mês e aponta aos mercados internacionais, onde a alta gama têxtil é reconhecida, nomeadamente Estados Unidos e Canadá, para onde segue 35% da produção, seguindo-se o mercado espanhol como o segundo mais relevante, com 30% da produção.
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