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Fórum PME Global
A iniciativa decorrerá na cidade de Coimbra, em formato online emitido a partir do Hotel da Quinta das Lágrimas (Foto: Divulgação Ageas Seguros)

“Tive desafios que abracei com vontade de acrescentar valor”- Gustavo Barreto

A Ageas Seguros, em parceria com a Ordem dos Economistas, lança a segunda edição do Ciclo de Conferências Fórum PME Global, no dia 21 de outubro. As conferências terão como temas a atividade empresarial e os riscos associados à mesma, com base no conhecimento local por parte das Associações Empresariais.

A iniciativa decorrerá na cidade de Coimbra, em formato online emitido a partir do Hotel da Quinta das Lágrimas, às 17 horas. O evento conta com a intervenção de vários oradores de renome como Camilo Lourenço, Jornalista, Comentador, Fundador e Apresentador de “A Cor do Dinheiro”; Gustavo Barreto, Chief Commercial Officer do Grupo Ageas Portugal; Hugo Julião, Marketing Canal e Digital do Grupo Ageas Portugal; Paulo Barradas Rebelo, CEO da Bluepharma; e muitos outros.

A PME Magazine falou com Gustavo Barreto, Chief Commercial Officer do Grupo Ageas Portugal para saber mais sobre o evento.

Por: Margarida Duarte

PME Magazine (PME Mag.) – Como foi para si assumir o cargo de Chief Commercial Officer do Grupo Ageas durante uma pandemia?

Gustavo Barreto (G.B.) – O desafio foi muito positivo, apesar do momento de pandemia. Pessoalmente, foi com muita satisfação que abracei o cargo, nomeadamente num momento sensível para todos. Na componente de negócio, a nossa estratégia é de longo prazo, mas assente numa capacidade de reação muito ágil. Deste modo, as equipas de todo o Grupo Ageas Portugal demonstraram, desde a primeira hora desta pandemia, uma capacidade notável de adaptação e de entrega. Diria que o grande impacto foi o facto de não conseguir estar com a equipa presencialmente com a regularidade que pretendia. Especialmente na fase de constituição de uma nova equipa a componente presencial regular é muito importante para podermos reforçar, em comportamentos e atitudes visíveis às pessoas, as principais ações que consubstanciem a nossa estratégia. Por outro lado, a dificuldade em reforçar os laços emocionais que apenas com o contato humano regular com as pessoas e equipas se consegue atingir na plenitude.

PME Mag. – Ao longo dos seus 29 anos de carreira, qual foi para si o maior desafio a nível profissional?

G.B. – Nas várias funções que exerci, quer em Portugal quer no estrangeiro, tive sempre bastantes desafios que abracei com enorme curiosidade e vontade de acrescentar valor. Diria, que das duas funções que exerci no estrangeiro em fases diferentes da minha vida, acabou por ser a capacidade de adaptação a diferentes culturas e formas de trabalhar. Em Portugal, talvez tenha sido um desafio em que tive de liderar a implementação de um novo sistema informático bastante complexo, onde aprendi muito e reforçou a minha capacidade de resiliência. Mas em todos os desafios houve um padrão comum, que foi ter equipas de pessoas e profissionais fantásticos com quem eu aprendi muito, e a quem eu espero que tenha também conseguido marcar positivamente as suas vidas.

PME Mag. – O que se pode esperar deste 2º ciclo de conferências Fórum PME Global, do mês de outubro?

G.B. – De forma contínua, pretendemos estar onde a economia real está, sentir o pulso das empresas e entender os seus desafios mais prementes. Apenas dessa forma poderemos focar as nossas equipas em continuar a construir propostas de valor que façam realmente a diferença na vida destas empresas e dos seus colaboradores. A proximidade e centricidade no Cliente é algo que faz parte do ADN da nossa empresa. 

Pretendemos naturalmente continuar a contribuir com a nossa experiência na componente de Prevenção e Gestão de Risco, para colocar este tema na agenda das empresas e associações empresariais com quem temos reforçado parcerias importantes. Como costumamos dizer, com este ciclo de conferências o nosso objetivo não é vender seguros, mas sensibilizar os principais intervenientes para a importância central do investimento na prevenção e para a valorização da componente de consultoria na gestão de risco.

PME Mag. – De que forma pretende incrementar o investimento em tecnologias emergentes para aumentar a capacidade de angariação e retenção de clientes?

G.B. – Temos uma visão muito clara sobre a necessidade de inovação e investimento em tecnologia no nosso sector. Desde a robotização, inteligência artificial ou advanced analytics. Temos uma agenda de inovação muito vasta e ambiciosa na Ageas Portugal que já se tem materializado em várias iniciativas quer na componente da angariação quer na componente de fidelização de Clientes. Diria que o grande denominador comum destes projetos para o Grupo Ageas Portugal é que estas tecnologias têm de trazer um valor acrescentado claro seja numa componente eficiência, seja numa componente de criar uma experiência memorável nos nossos clientes ou parceiros de negócio. Mais especificamente para as Empresas, e na vertente de Prevenção do risco, temos vindo a desenvolver uma atualização da App PAR – Serviço Prevenção e Análise de Risco, para dotar os nossos mediadores de tecnologia, de forma a poderem realizar, mais diretamente e no local, uma análise prévia aos riscos a que as empresas estão expostas. Acreditamos que, com este tipo de soluções, continuamos a nossa aposta na prevenção antes que os acidentes aconteçam, contribuindo para a redução de custos e aumentando o bem-estar dos colaboradores dos nossos clientes empresas, bem como as suas famílias.

PME Mag. – Enquanto membro do Grupo Ageas, como pensa ajudar as empresas a enfrentar desafios e a aumentar a sua produtividade?

G.B. – Esse é precisamente o nosso objetivo com os Fórum PME Global Ageas Seguros | Ordem dos Economistas, pelo que convido desde já a assistir à próxima edição, diretamente a partir de Coimbra, para se poder inteirar em primeira mão. Mas, naturalmente, passa por uma proposta de valor assente numa oferta de proteção robusta e de consultoria de seguros e serviços diferenciador, adequado aos desafios específicos de cada empresa.