Por: João Monteiro
A Merck, empresa de ciência e tecnologia, que opera nas áreas de healthcare, life science e electronics, vai promover a iniciativa ‘As One for Diversity, Equity & Inclusion’, que vai decorrer esta quinta-feira, dia 21, pelas 16h00, num registo híbrido: presencial, no Auditório do Jornal Público, e online, no Facebook da Merck Portugal e no site do Público, para abordar o tema do gap salarial entre homens e mulheres.
“Os dados permitem perceber que o chamado Índice de Desigualdade de Género no que diz respeito aos quadros superiores, em particular em conselhos de administração das empresas, tem vindo a decrescer, o que significa que há mais mulheres nestes cargos. É, por isso, expectável que decresça, em 2031, para 7,1 pontos vs. os 58,0 verificados em 2021. No entanto, apenas em 2063 o número de mulheres e homens em posições executivas deverá ser similar. Mais perto, em 2033, poderemos esperar igual número de mulheres e homens em conselhos de administração”, afirmou a Merck numa nota de imprensa divulgada esta quinta-feira.
“Melhor é o cenário da presença feminina nos governos, que tem vindo a aumentar e que, em 2027, deverá atingir o seu expoente máximo, sendo expectável que se alcance o cenário ideal de igualdade por volta dessa data”, acrescentou a empresa.
A Merck revela, ainda, uma estimativa que teremos de esperar até 2037 para que a totalidade dos homens partilhe a licença de parentalidade com as mulheres; ou que, em 2030, 83,7% dos agregados monoparentais ainda sejam femininos; ou ainda que só em 2045 é que devemos ter igual número de homens cuidadores, tal como temos de mulheres.
Esta é uma iniciativa inspirada no projeto “ClosinGap”, levado a cabo pela Merck Espanha e que decorre em Portugal com o apoio da AESE Business School, com o objetivo de trabalhar a diversidade de género, tornando os conceitos de diversidade, equidade e inclusão cada vez mais uma realidade, envolvendo vários setores de atividade.