A percentagem de empresas portuguesas cujas vendas online representam, pelo menos, 1% do volume de negócios em 2021, ascende a 16% e, Portugal perdeu terreno, passando a estar abaixo de média da União Europeia (19%), face ao ano de 2020.
A percentagem registada pelas empresas portuguesas este ano traduz-se numa quebra de quatro pontos percentuais, face a 2020, de acordo com o Eurostat. Segundo o gabinete de estatística europeu, a média da União Europeia cresceu 1% em termos homólogos, sendo que quase um quarto das empresas dos 27 Estados-membros consegue gerar 1% do seu volume de negócios em vendas online.
“A subida continuada da utilização do comércio eletrónico em muitos países foi promovida pela pandemia do coronavírus e as restrições, o que levaram tanto os clientes como as empresas a ter mais interesse nas vendas online”, afirmou o Eurostat. Apesar do contexto pandémico, alguns países mantiveram o crescimento de 2020, ainda que Portugal não tenha sido um deles.
No índice do Eurostat, também na Roménia e na República Checa houve um comportamento semelhante, já que, em ambos os países, a percentagem de empresas que conseguiu que pelo menos 1% do seu volume de negócios fosse gerado pelo comércio eletrónico cresceu em 2020.
Em 2021, a Roménia e a República Checa registaram reduções na percentagem destas empresas de seis e cinco pontos percentuais (12% e 25%, respetivamente). Já a Bélgica e a Finlândia registaram o maior aumento, para 31% e 24%, respetivamente.