Por: Nuno Troni, diretor de recrutamento especializado da Randstad Portugal
Ao longo dos últimos anos têm sido inúmeras as discussões sobre a geração dos millennials: como os gerir, como os atrair, como os reter e, em especial, como os conjugar com outras gerações no mercado de trabalho. Ainda assim, confesso que tenho sérias dúvidas se os millennials são assim tão diferentes de outras gerações.
Convém recordar que a geração dos millennials é, muito provavelmente, a melhor preparada do ponto de vista de formação académica e a que apresenta mais competências transversais, pelo que o seu contributo, mesmo quando ainda inexperientes, deve ser valorizado e reconhecido.
São mais qualificados do que a geração anterior, são nativos digitais e dominam mais línguas. São desafiadores e questionam, mas conseguimos apontar uma geração que, nos vinte e poucos anos, não seja assim? Um dos principais factores que os caracteriza é o imediatismo: trata-se de uma geração pouco habituada e com pouca paciência para obter aquilo que quer, seja informação, feedback ou interacção. Isso traduz-se, no enquadramento profissional, por uma necessidade permanente de feedback e por estímulos crescentes e contínuos que é, na maior parte das vezes, impossível de acompanhar por parte das empresas.
Leia o artigo na íntegra na edição de outubro da PME Magazine.