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Edgar Campos gere a Unono em Portugal (Foto: Divulgação)

Como está posicionado o seu employer brand junto dos millennials?

Por: Edgar Campos, country manager da Unono Portugal

 

Se antes o branding era uma questão intimamente ligada ao processo comercial, à venda de um produto, hoje é muito mais do que isso. A marca é uma representação dos valores e da cultura das organizações – e ganha ainda mais importância quando queremos recrutar millennials.

Falo de posicionar as empresas para chegarem ao talento jovem. Mais do que as regalias tangíveis, como prémios ou snacks no escritório, esta geração privilegia outro tipo de benefícios, como a flexibilidade, a mobilidade internacional ou o potencial de crescimento da sua carreira, seja por via da formação, seja pela autonomia para desenvolver novos projectos.

Quando queremos recrutar na Geração Y é preciso que estas regalias sejam comunicadas e que exista um processo de total transparência perante os jovens desde que se coloca um anúncio online até à fase de onboarding. E isto leva-me a um outro ponto muitas vezes menosprezado pelas empresas: a importância da tecnologia neste processo.

 

“É preciso que estas regalias sejam comunicadas e que exista um processo de total transparência perante os jovens desde que se coloca um anúncio online até à fase de onboarding.”

 

Para recrutar esta geração é essencial estar presente nos canais digitais e adaptar o tom aos jovens. Social recruiting, o recrutamento de candidatos através de redes sociais, é hoje parte do dia a dia de qualquer recrutador, especialmente nestes grupos de candidatos.

Além disso, fomentar a comunicação da cultura da empresa por parte dos actuais colaboradores (os seus maiores embaixadores) torna-se essencial se quer ter uma marca atractiva para o talento mais jovem. Só uma cultura autêntica permite que esta comunicação seja orgânica e isso torna as marcas mais apetecíveis para esta geração.

 

“Fomentar a comunicação da cultura da empresa por parte dos actuais colaboradores (os seus maiores embaixadores) torna-se essencial se quer ter uma marca atractiva para o talento mais jovem.”

 

Falar sobre o papel da marca na comunidade é outro dos pontos relevantes para o employer brand das marcas. Ter um impacto positivo na comunidade (dar assas à criatividade) pode ser o factor decisivo quando um millennial opta por uma proposta de trabalho.

Por fim, garantir que a experiência do candidato, durante todo o processo, é coerente, assente em princípios de relação transparentes e autênticos é fundamental para conseguir ganhar uma reputação positiva como recrutador. Como Country Manager da Unono em Portugal, um dos meus principais papéis é ajudar as empresas a olhar para esta geração, a saber comunicar e posicionar-se junto dela, atrair o seu talento e retê-lo dentro das organizações.

Para nós, posicionar as marcas junto do talento jovem é uma das missões mais importantes do processo de recrutamento. Garantir que comunicamos a cultura da empresa, por forma a que cada candidato possa ter acesso à informação mais relevante e fiável para si é muito essencial para garantir a sua confiança.

E fazer isto com a tecnologia necessária para conseguir chegar a milhares de jovens é essencial para conhecer o talento, não só com os números, mas conhecendo a pessoa por detrás de cada candidato.

 

Nota: o artigo foi escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico