Por: Nuno Marques, diretor-geral da TotalStor, Ricoh Company
A situação atual que vivemos, devido à pandemia provocada pela COVID-19, obrigou-nos a ter que adotar novas formas de trabalhar, para que as empresas continuem as suas operações. No entanto, apesar do cenário imprevisível, hoje em dia dispomos de ferramentas tecnológicas que nos permitem que o mundo não pare.
As empresas que de alguma forma se transformaram, ou já nasceram com uma gestão operacional e de negócio enquadrada dentro do mundo digital, conseguiram uma adaptação muito mais eficiente a esta nova realidade.
Se até agora a transformação digital das empresas apresentava inúmeras vantagens, atualmente, ficou com certeza claro para todos, que esta transformação é imprescindível para dar continuidade aos negócios em caso de acidentes nunca antes imaginados, como o que estamos a viver.
Verificamos, neste momento, que milhões de portugueses já podem trabalhar a partir de casa, através das ferramentas que o mundo virtual nos disponibiliza. As entidades que finalizaram a sua transformação digital (ou pelo menos já têm parte da mesma adiantada), adaptaram-se com maior ou menor facilidade a esta nova realidade, permitindo o teletrabalho de forma segura, onde quer que esteja o seu colaborador, bem como a continuidade do seu negócio.
A transformação digital ajuda uma empresa a criar e crescer mais rapidamente.
A urgência das organizações se tornarem líderes digitais é impulsionada por pessoas, incluindo clientes e colaboradores, pelas novas necessidades dos negócios e pela concorrência, mas obviamente que a estratégia definida pelos líderes das organizações e o compromisso que os mesmos assumem são fundamentais para o sucesso.
Toda esta transformação digital que falamos passa pela transformação das TI das organizações.
A melhor maneira, ou diria mesmo que a única, de iniciar o caminho para uma transformação digital é através da transformação e adaptação das TI. O ajuste das TI das organizações às suas reais necessidades permite que as mesmas aumentem a eficiência dos sistemas existentes, implementem com mais rapidez e possibilitem maior agilidade nos negócios.
Menos tempo para manutenção, mais tempo para iniciativas de fazer negócio.
Desta forma, passaremos a contar com as TI como parceiro de negócio que ajudam a desenvolver e agilizar o mesmo, em vez de serem um custo e uma fonte de problemas. Ou seja, colocar as TI de cada organização ao serviço do negócio.
Não há dúvida que esta “guerra contra o vírus” tornou cristalina a importância do mundo digital.
As entidades que já nasceram neste mundo digital ou que tiveram capacidade de se adaptar, transformando-se na sua forma de trabalhar e estar, utilizando todas as ferramentas que este “mundo” proporciona, seguramente que conseguiram ou estão a conseguir adaptar-se a esta complicada realidade.