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António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar (Foto: site gov.pt)

Pacote de apoio às empresas avaliado em 1400 milhões de euros 

Por: Eduarda Coelho

A fim de combater a inflação, impulsionada pelo aumento dos preços da energia, o ministro da Economia, António Costa Silva, anunciou, nesta quinta-feira, um pacote de medidas de apoio às empresas avaliado em 1400 milhões de euros. O pacote, que foi tópico de discussão entre o Governo e a Comissão Europeia durante as últimas semanas, junta-se ao plano de apoio às famílias, que já foi apresentado. 

Uma das medidas incluídas no pacote de apoio às empresas é a nova linha de crédito de 600 milhões euros, disponível para todos os setores de atividade, que pretende ser lançada até meio do mês de outubro. Outra, voltada para as indústrias com consumo excessivo de gás, e agora incluindo a indústria agroalimentar, consiste no aumento do sistema de incentivos “Apoiar as Indústrias Intensivas em Gás” em 100 mil euros por empresa (de 400 mil para 500 mil euros). Além disso, o apoio também financia 40% do aumento da fatura do gás.   

As medidas do pacote apoiam também as empresas ferroviárias de transporte de mercadorias, que irão beneficiar-se de subvenções diretas no valor global de 15 milhões de euros, também a partir de outubro.  

Já para as empresas em geral, o ministro anunciou um apoio de 100 milhões de euros, a fim de evitar despedimentos nas empresas. “Vamos ter um programa de formação para manter os trabalhadores nas empresas”, afirma o mesmo. 

No caso das empresas de construção, o Governo optou por alargar o prazo da revisão extraordinária de preços nos contratos públicos, do fim deste ano para junho de 2023. Este alargamento deve-se à necessidade de “dar tranquilidade e serenidade às nossas empresas de construção”, tendo em conta o aumento dos custos em materiais, mão de obra e equipamentos, afirmou António Costa Silva. 

O Governo considera ainda que a transição energética precisa ser acelerada e, para tal, o ministro da Economia anunciou que serão investidos mais de 20 milhões de euros para formação e requalificação em novas competências.