Sexta-feira, Julho 4, 2025
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Remote learning e formação online

Por: Marta Pimentel, diretora executiva de Learning & Development da Nova SBE Executive Education

Foto: Nova SBE Executive Education  

O mundo pós-Covid-19 contribuiu de forma inequívoca para uma maior abertura ao universo digital. 

É um verdadeiro – não diria ainda maravilhoso – mundo novo, que impacta a humanidade de forma determinante, na medida em que altera todas as rotinas: sociais, profissionais, familiares e individuais.

A educação é um destes universos de profunda mudança, sendo que a grande maioria dos players globais deste setor deu um mergulho profundo no universo online. Os mais entusiastas e early adopters afirmam que são mudanças que vieram para ficar, os mais céticos e conservadores suspiram para que esta onda passe e o mundo volte a ser como sempre o conheceram. No meio, certamente, estará a virtude, o que significa que, possivelmente, se abre um futuro blended.

A tão anunciada next generation education entra na sua curva exponencial, depois de muitos anos de avanços e recuos, tendo como primeiros protagonistas os LMS (Learning Management System) e os MOOC (Massive Open Online Courses). Estes primeiros cursos online, que se alicerçavam em metodologias essencialmente assíncronas (onde o ensino e a aprendizagem não se efetivam ao mesmo tempo) pouco envolventes, foram o parente pobre da educação, de menor custo, por vezes até gratuito, mas de muito menor taxa de retorno.

Esta nova geração de educação constitui uma segunda onda do online learning, que hoje usufrui do significativo avanço tecnológico, aliás como tem acontecido com todas as curvas exponenciais que são aceleradas pela tecnologia. Muitas startups emergem e tentam tornar real essa ideia, até que se acerta na melhor combinação e vira mainstream.

Nesta segunda onda de online learning, as plataformas síncronas (em tempo real) como o Zoom, Webex, o Microsoft Teams, entre outras, são os grandes protagonistas do momento. São capazes de recriar o ambiente de uma sala de aula agora virtual, onde os elementos principais, o conhecimento, a partilha e o networking, grandes ativos do ensino presencial, continuam presentes – assim como os protagonistas deste contexto, os docentes e os alunos ou participantes.

A transição é complexa e exige uma total reinvenção das metodologias de aprendizagem. O conteúdo é relevante, sem sobra de dúvida, mas sozinho não consegue mais cumprir a sua missão de proporcionar um processo de aprendizagem enriquecedor.  

Para tentar evitar as novas doenças psicológicas, como a anunciada Zoom Fadigue, a formação de executivos da Nova SBE tem-se dedicado a um trabalho rigoroso de pesquisa e experimentação de novos modelos de aprendizagem. Uma das mais importantes premissas assenta na ideia de que “menos é mais”, isto é, privilegiamos sessões menores em cápsulas de conhecimento micro ou mesmo nano. O tradicional dia de formação de oito horas, numa lógica de aprendizagem vertical, substitui-se por uma lógica horizontal, onde as sessões se distribuem ao longo de um período: um dia pode passar a um mês. Desafio quem quiser a descobrir os webinars We all have a role to play onde podem encontrar múltiplos protótipos desta nova forma de aprender.

Em tempos de crise, o mood é de reação e de experimentação. O online síncrono que recriou a sala de aula foi o novo normal. Mas o futuro da educação será certamente diferente, não mais o modelo pré-Covid-19, mas também não certamente o modelo Covid-19. Vamos assistir a muitas inovações, algumas até mesmo mais radicais, que trazem para os processos de aprendizagem o melhor dos três modelos: presencial, online assíncrono e online síncrono. Um blended seamless, sem costuras, com fronteiras mais fluídas entre todas as modalidades apresentadas.

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

Nonagon – o Parque de Ciência e Tecnologia dos Açores

Por: Mafalda Marques 
Fotos: Nonagon 

O Nonagon é o primeiro parque de ciência e tecnologia da região autónoma dos Açores, localizado na cidade de Lagoa, ilha de S. Miguel. Tem, à data, 28 empresas instaladas, sobretudo na área das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e das indústrias culturais e criativas (ICC). Em entrevista à PME Magazine, Arnaldo Machado, presidente do conselho de administração, apresenta-nos o lado empreendedor do arquipélago.

O Nonagon é uma iniciativa do Governo Regional dos Açores, em parceria com a Câmara Municipal de Lagoa, sendo o seu grande objetivo promover a articulação entre o setor público, privado e universitário. O parque tecnológico afirma-se como um polo agregador na prestação de serviços especializados, direcionados à promoção da transferência de conhecimento para as empresas, à incubação de empresas de base tecnológica, fomentando o surgimento de startups e spin-offs, criando emprego qualificado e novos produtos ou serviços. 

Atua ao nível da disponibilização de espaço, energia entre outros serviços gerais e de valor acrescentado para empresas. Disponibiliza espaços de incubação, espaços empresariais e de cowork. Apoia a sua comunidade empresarial com uma equipa de gestão que acompanha o desenvolvimento dos negócios, facilita a articulação com veículos de financiamento, com especialistas e mentores em áreas técnicas específicas. Além disso, as empresas incubadas podem, ao abrigo de protocolos, beneficiar de consultoria em propriedade intelectual, aceder a laboratórios de referência para testes de soluções tecnológicas numa abordagem de test before invest (testar antes de investir).

 
Organiza ainda workshops e seminários dedicados à capacitação das startups e PME instaladas, em temáticas da inovação e empreendedorismo, sendo toda a comunidade convidada a participar. Dois exemplos destes foram a realização da primeira edição do Azores Tek, subordinado ao tema “Fronteiras da Inovação”, um evento de dois dias com vários oradores e uma mostra tecnológica que contou com mais de 600 participantes, e as quatro edições do Startup Weekend Azores na qual, durante um fim de semana, os participantes puderam desenvolver uma ideia de negócio com recurso a mentores e coaches em diversas áreas. 

Certificação Internacional

Com a certificação EU|BIC, atribuída pela EBN (European Business Innovation Centre Network) em 2016, a Nonagon passou a fazer parte de um grupo restrito de 140 organizações a nível mundial, sendo que apenas sete destas são portuguesas.  

“Este selo EU|BIC valoriza-nos enquanto entidade de apoio no estímulo da competitividade empresarial, por via da iniciativa privada. Fazer parte desta rede garante ao Nonagon acesso a um leque de competências e mecanismos globais, contribuindo para estreitar a relação entre o mercado regional e os mercados globais. Pertencer a este grupo de elite permite-nos, num exercício de benchmarking, aprender com os EU|BIC “seniores”, parte de ecossistemas de empreendedorismo e inovação com elevado nível de maturidade, as melhores práticas de fomento do empreendedorismo e inovação, assim como definir mais habilmente programas de apoio à nossa comunidade empresarial”, afirma Arnaldo Machado, presidente do conselho de administração do parque tecnológico, em entrevista à PME Magazine. 

Um hub de inovação digital 

Também neste sentido, a Associação Nonagon, que gere o parque tecnológico, coordena o Azores Digital Inovation Hub (DIH), um centro de competências para a inteligência artificial, a cibersegurança, a computação de alto rendimento e o desenvolvimento de competências digitais. Este hub tem como propósito fomentar a transformação digital dos agentes económicos na região autónoma dos Açores e estimular o respetivo ecossistema de inovação.

“O Azores DIH colocará em contacto fornecedores de tecnologias digitais como o cloud computing, o high performance computing (HPC), a inteligência artificial e a internet do futuro, com empreendedores, PME e outros agentes do ecossistema de inovação dos Açores, os quais, através destas tecnologias, fortalecerão a sua competitividade e posição no mercado, potenciando a expansão e até o desenvolvimento de novas áreas de negócio, em prol da digitalização da economia dos Açores e de uma melhor cultura de inovação na região”, explica o responsável.

Promover a programação nas camadas jovens

Já no âmbito da sua política de responsabilidade social, o Nonagon associou-se desde o início à comunidade internacional de clubes de programação CoderDojo, que proporciona a jovens entre os 9 e os 17 anos um ambiente seguro e divertido para aprenderem a programar. Ao longo dos anos, desenvolveu, em colaboração com entidades parceiras, sessões gratuitas que, além de desenvolverem nos jovens as competências para a programação, ajudam a estimular o raciocínio e a melhorar a capacidade de resolução de problemas.

“No Coderdojo apostamos numa aprendizagem aberta e livre que contribua, a brincar e a criar, para o desenvolvimento das mais variadas competências”, adianta.

Adaptação à pandemia

Para fazer face à pandemia, o parque teve, com a maior celeridade possível, de adaptar-se às circunstâncias decorrentes da Covid-19, como explica Arnaldo Machado: “Toda a equipa transferiu a sua atividade para teletrabalho e, felizmente, quer para os nossos colaboradores, quer para as 28 empresas instaladas, tornou-se relativamente simples dar continuidade ao desenvolvimento dos projetos em curso. Temos vindo a realizar webinares, sobre diversas temáticas com inegável interesse para as empresas regionais”.

Seguindo as tendências digitais, também a revista online da Associação Nonagon, Think Tech, lançou recentemente a sua quarta edição, dedicada a uma temática relevante para o desenvolvimento do tecido empresarial e da sociedade nos tempos que correm: a investigação científica.

“Estas iniciativas têm proporcionado, nesta fase, uma maior proximidade com o meio empresarial e, de uma forma mais lata, com a comunidade em geral, contribuindo igualmente para promover a interação entre empresas, centros de conhecimento e entidades públicas”, adianta. 


A presença nas redes sociais também foi reforçada com a partilha de conteúdos relacionados com as suas áreas de intervenção, de forma a contribuir para aquela que será uma das soluções para ultrapassar os desafios desta pandemia: a digitalização da economia. 

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

“O azeite é o nosso ouro líquido” – Isabel Faria

Por:  Mariana Barros Cardoso
Foto: Olive Emotion 

“A capacidade de reinventar o azeite não tem limites” é uma das frases que pode ler ao longo da entrevista dada por Isabel Faria à PME Magazine sobre a OliveEmotion, empresa que trabalha o azeite de forma distintiva. A CEO da empresa conta-nos como surgiu e ideia de criar um negócio que reinventa um produto tão característico do nosso país e garante que temos “condições excelentes para poder fazer grandes azeites”.

PME Magazine – Como é que surgiu a ideia de um negócio onde se reinventa o azeite? 
Isabel Faria – Já tinha a ideia há alguns anos, pois sempre considerei o azeite um líquido precioso, com tantos benefícios para a saúde e com tanto potencial gastronómico que era um desperdício não promover este potencial de uma forma reinventada. O azeite é o nosso ouro líquido, temos das melhores variedades de azeitona do mundo combinadas com terroirs que nos permitem excelentes azeites. Um azeite do Alentejo é muito distinto de um azeite de Trás-os-Montes, onde as características do terreno, do clima, da influência dos diferentes frutos secos podem ter no sabor do azeite. Em Portugal temos condições excelentes para poder fazer grandes azeites. 

PME Mag. – Qual a mensagem por detrás da OliveEmotion? 
I. F. – A OliveEmotion é uma marca de azeite premium que pretende despoletar ligações emocionais pela redescoberta do azeite e a atração por combinações inexploradas. E por isso potenciamos as experiências gastronómicas com chefs e experiências de viagens de azeite juntamente com parcerias que vamos estabelecendo. 

“Em Portugal temos condições excelentes para poder fazer grandes azeites”

PME Mag. – Quais são as maiores dificuldades em vender a ideia de uma maneira diferente de consumir azeite? 
I. F. – Como produto, questões como a quantidade de benefícios que tem para a saúde. O azeite, por já estar na nossa alimentação em Portugal de uma forma tão rotineira e não ter sido tão valorizado ao longo de tantos anos, torna mais difícil agora querer diferenciar num contexto atual o que distingue um azeite de outro em termos de qualidade. Acabamos por ter de ir por outras vias de diferenciação, como a forma inovadora como possamos combinar o azeite com outros ingredientes e as experiências que possamos criar à volta do azeite.  

PME Mag. – Como é que é o procedimento de “transformação” do azeite? 
I. F.  Um azeite extra virgem é “puro sumo de azeitona” sendo o processo constituído por várias etapas desde a apanha da azeitona até ao armazenamento do azeite. É o processo normal, onde temos a receção das azeitonas que passam por um processo de limpeza, lavagem e pesagem.  No seguimento, é feita a moenda, batedura e extração do azeite. É depois filtrado, armazenado em depósitos e embalado. 

“Um azeite extra virgem é puro sumo de azeitona”

PME Mag. – Como é que é feito o controlo de qualidade do mesmo? 
I. F. Trabalhamos atualmente com uma especialista em azeite que trabalha o perfil de azeite da OliveEmotion que se pretende internacional. É a responsável pelo desenvolvimento do blend. Trabalhamos sempre com azeites provenientes de azeitonas de pequenos produtores. Esse blend é depois formulado num lagar certificado e com todas as condições de higiene e segurança e permanece num depósito que possa servir a marca OliveEmotion.  

PME Mag. – Qual é a durabilidade do azeite? 
I. F. – O nosso azeite é um azeite extra virgem e, mantendo as suas características com a maior frescura possível, tem uma validade de dois anos desde que é embalado. Esta duração pode variar em função de condições como o tipo de embalagem em que é embalado e a sua preservação. À medida que vamos aprendendo mais sobre os diferentes azeites começamos a perceber melhor as diferenças entre eles. É um pouco como os vinhos.  

PME Mag. – Há uma ínfima capacidade de reinventar o azeite? 
I. F. A capacidade de reinventar o azeite não tem limites. O azeite pode ser utilizado na gastronomia de múltiplas formas, com combinações novas que normalmente não nos lembraríamos. Pode ser utilizado em tratamentos e prevenção de doenças graças aos seus mais de 100 benefícios para a saúde. E até cosmética e tratamentos de beleza têm beneficiado cada vez mais da utilização do azeite para a pele e para o cabelo. Há aqui um potencial tremendo que se pode explorar. 

PME Mag. – Há um target específico para o vosso produto?  
I. F. Trabalhamos essencialmente com um posicionamento premium em lojas gourmet, lojas especializadas de azeite e no canal de hotelaria e restauração com hotéis de quatro e cinco estrelas.  

“Até cosmética e tratamentos de beleza têm beneficiado cada vez mais da utilização do azeite para a pele e para o cabelo”

PME Mag. – Onde vê a Olive Emotion em dez anos? 
I. F. – Atualmente, é muito difícil antever onde vão estar as marcas por horizontes temporais muito largos porque o contexto atual é muito dinâmico e temos de ajustar-nos. O objetivo da OliveEmotion é ser uma marca fortemente implementada internacionalmente e reconhecida pela forma como chega aos seus consumidores, potenciando as experiências à volta do azeite e os benefícios que o azeite tem enquanto gordura saudável e tentando alavancar a sua presença através de um forte investimento digital que ajude a potenciar essas experiências.  

PME Mag. – Venceram nos prémios de melhor website e escolha do consumidor nos E-AgroAwards. Um bom website é o melhor cartão de visita de uma empresa? 
I. F. Ter um bom website, atualmente, é importante para dar visibilidade à marca internacionalmente e promover o conceito e ser diferenciador. E com o digital chegamos a todo o mundo. É preciso trabalhar uma série de ferramentas do marketing digital que nos permitam chegar aos consumidores e potenciar a venda.  

PME Mag. – De que tipo de investimento carece um bom cartão de visita dos tempos modernos? 
I. F. Nos últimos meses, vemos a importância do digital e das vendas online. É um processo que leva tempo e requer um investimento elevado, pois, em determinados segmentos, não era até agora usual comprar produtos online, como é o caso do azeite.

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

Criar valor através de um negócio responsável

Por: Cristina Campos, presidente do Grupo Novartis Portugal  
Foto: Grupo Novartis Portugal 

A Novartis tem a aspiração de ser líder em temas ambientais, sociais e de governance e de construir confiança com a sociedade, que é, aliás, uma das nossas principais prioridades estratégicas.

Centramos a nossa atuação em quatro áreas principais, críticas para a nossa estratégia e contribuição para um mundo melhor: fazer parte da solução no acesso a medicamentos, conduzir a nossa atuação de acordo com os mais elevados padrões éticos, ajudar a combater os desafios da saúde global e ser um cidadão responsável.  

A missão da Novartis é aliás inerentemente social: reimaginar a medicina para melhorar e prolongar a vida das pessoas. Desenvolvemos terapêuticas inovadoras e pretendemos fazê-las chegar ao maior número possível de pessoas.

Nos últimos 20 anos, a Novartis evoluiu consideravelmente na sua abordagem à responsabilidade corporativa, para além das iniciativas filantrópicas, de forma a integrar o acesso nas nossas atividades de negócio.

 Empenhados em integrar sistematicamente estratégias de acesso na forma como investigamos, desenvolvemos e disponibilizamos os nossos medicamentos em todo o mundo, queremos ser transparentes na forma como partilhamos os sucessos, os desafios e as aprendizagens.  

O contexto atual, com o mundo a enfrentar uma pandemia nunca vista, é sem dúvida um desafio para a sociedade e para o setor empresarial, mas também o devemos encarar como uma oportunidade para as empresas procurarem a ‘validação’ da sociedade provando, através das suas ações, que colocam as pessoas acima dos lucros, afirmando-se verdadeiramente como um cidadão corporativo que contribui para um bem maior.  

A nossa contribuição em Portugal tem-se centrado em garantir que os nossos esforços e recursos contribuem para dar resposta às reais necessidades sentidas no terreno, quer no reforço das infraestruturas de saúde, quer na proteção dos profissionais de saúde que se encontram mais expostos, na linha da frente deste combate e que são essenciais para cuidarem não só dos doentes de Covid-19, mas de todos os outros. 

No total, a Novartis já doou 375 mil euros para o combate à pandemia em Portugal. Apoios estes que se enquadram no “Covid-19 Response Fund”, um fundo internacional criado pela empresa para apoiar as comunidades mais afetadas, no valor de 20 milhões de dólares.  

Aliámo-nos à plataforma “Todos por quem cuida”, uma iniciativa conjunta entre a APIFARMA, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos com um donativo de 215 mil euros para combate à Covid-19; ao Movimento Tech4Covid19 com um donativo de 135 mil euros para comprar material de proteção individual para profissionais de saúde e, mais recentemente, à Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa com um donativo de 25 mil euros para, através do seu Departamento de Microbiologia e Imunologia, poder disponibilizar às instituições de saúde recursos técnicos e científicos para o diagnóstico do vírus através do rastreio do SARS-Cov-2. 

Sentimos, institucionalmente e individualmente, um apelo urgente de poder contribuir para melhorar a comunidade onde nos inserimos, não só neste contexto de pandemia, mas no nosso dia-a-dia. 

As nossas equipas têm sempre muita vontade de ajudar e, por isso, trabalhar o voluntariado junto das nossas pessoas tem sido um compromisso assumido pela Novartis que, há mais de 20 anos, organiza o Dia da Comunidade que decorre em 58 países, incluindo Portugal, e que pretende apoiar a população carenciada das regiões onde a empresa está inserida.

Cerca de 24 mil colaboradores em todo o mundo dão apoio a instituições sem fins lucrativos, representando um total de 200 mil horas ao serviço da comunidade. Em Portugal os nossos colaboradores aderem massivamente a este apelo e, entretanto, o dia já se transformou também em “Noite da Comunidade” e continuamos a fazer crescer o projeto com várias oportunidades para os colaboradores darem também um pouco de si à comunidade.  

Por último, mas talvez o mais importante, é necessário reforçar que o que faz o sucesso de uma empresa é a sua cultura e as suas pessoas. As nossas pessoas são a nossa prioridade sempre. E, neste contexto de pandemia, com riscos de saúde associados e com a organização toda a trabalhar remotamente, a nossa prioridade foi e continua a ser garantir a saúde e segurança das nossas pessoas, ajudando-as a manterem-se com energia e inspiradas a contribuir para a nossa missão. Para as incentivar a sentirem-se mais saudáveis e conscientes da sua performance e energia, disponibilizámos a todos os colaboradores a “Tignum X app” com acesso grátis a um membro da família e oferta de 50 sessões de coaching virtuais. A equipa de colaboradores “Energized for Life” – apoia também com ideias e iniciativas que nos permitem trabalhar remotamente com sucesso, partilhando com frequência nos nossos canais internos de comunicação muitas dicas sobre a gestão do trabalho remoto, disponibilização de aulas de ginástica e mindfullness e incentivando a que os colaboradores partilhem experiências uns com os outros, fomentando o espírito de comunidade.

A nossa oferta formativa, nomeadamente online, era já muito vasta, mas também a reforçámos, por exemplo, o acesso grátis ao Coursera e extensível às famílias. Também temos disponível o Linkedin learning, entre outras formações que o nosso learning hub permite realizar. 

Investimos muito do nosso tempo de confinamento a reforçar as nossas competências e a evoluir a nossa cultura empresarial, muito focada no empoderamento, inspiração e curiosidade e na liderança de serviço, focada na remoção de obstáculos. 

A experiência que estamos a viver enquanto organização motiva-nos também a pensar na nossa Employee Journey, ajustando-a de forma customizada, informada e inclusiva, permitindo a flexibilidade que sempre caracterizou a Novartis e adaptando-a a novos modelos de trabalho assíncrono que valorizem a colaboração e que permitam um maior equilíbrio entre a vida profissional e familiar.  

No final deste grande desafio para a sociedade global, estou certa de que sairemos com a convicção ainda mais reforçada de que são as pessoas que fazem a diferença. Vamos continuar a apostar nelas.   

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

A Grande Revelação

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Por: Gonçalo de Salis Amaral, partner da Neves de Almeida HR Consulting, responsável pela área de consultoria 

Foto: Neves de Almeida HR Consulting 

Passadas as semanas de confinamento, importa, em período de progressiva retoma da atividade económica, refletir e, acima de tudo, interiorizar a aprendizagem que esta pandemia nos demonstrou.

Se é certo que há consequências a lamentar pelos óbitos, desemprego e quebras no PIB mundial, outras há que deverão ser alavancadas, como são os casos da relevância dos sistemas nacionais de saúde; da solidariedade e colaboração entre pessoas e nações; da enorme capacidade do ser humano em adaptar-se, inovar e reinventar-se; da crucial e urgente consciencialização da sustentabilidade dos nossos sistemas económicos, assegurando a conservação do meio ambiente, com recurso à melhor utilização das tecnologias existentes.

Nenhum destes temas é novo, mas não há dúvida de que esta pandemia revelou a sua inequívoca relevância e urgência na mudança de atuação, mesmo junto dos mais céticos. Ao nível do trabalho, as medidas de distanciamento social forçaram-nos à disseminação do teletrabalho, até então muito questionado face à sua eficiência e eficácia, bem como à capacidade das organizações e dos líderes para o gerir e monitorizar, mantendo as equipas unidas e motivadas, trabalhando de forma mais colaborativa.

Um estudo da Neves de Almeida HR Consulting(1), junto de mais de 200 empresas a operar em território nacional durante o mês de abril, em pleno período de confinamento, revelou que 69% das empresas inquiridas mantinham a atividade normal com teletrabalho total ou parcial, demonstrando uma rápida adaptação às circunstâncias, quando tal foi exigido (os setores onde tais valores eram bem mais reduzidos foram os da Hotelaria, Turismo, Desporto e Ensino, assim como a Construção, Infraestruturas, Transportes e Logística).

Da mesma forma, mais de 90% destas organizações revelaram um nível elevado de adaptação, da organização e os seus colaboradores, para o trabalho à distância e gestão de equipas remotas. Ainda assim, tivemos relatos dos esforços feitos na maior disseminação de equipamentos e soluções tecnológicas que permitissem esta mobilidade e acessibilidade em segurança, o que não é de admirar, quando no primeiro trimestre deste ano ainda tínhamos cerca de 40% das organizações com níveis baixos de desenvolvimento digital.

Da mesma forma, mais de 90% destas organizações revelaram um nível elevado de adaptação, da organização e os seus colaboradores, para o trabalho à distância e gestão de equipas remotas. Esta percentagem rondava os 50% antes da pandemia. Adicionalmente, cerca de 80% destas empresas assumiram que o teletrabalho teve impacto nulo, moderadamente positivo ou mesmo muito positivo na performance do negócio e na produtividade dos colaboradores, indiciando nenhum fundamento para as resistências à maior utilização deste tipo de trabalho, alavancando os seus benefícios (como a otimização de custos e maior qualidade de vida). Ainda assim, tivemos relatos dos esforços feitos na maior disseminação de equipamentos e soluções tecnológicas que permitissem esta mobilidade e acessibilidade em segurança, o que não é de admirar, quando no primeiro trimestre deste ano ainda tínhamos cerca de 40% das organizações com níveis baixos de desenvolvimento digital.

“Cerca de 80% destas empresas assumiram que o teletrabalho teve impacto nulo, moderadamente positivo ou mesmo muito positivo na performance do negócio”

O teletrabalho foi a revelação mais óbvia e imediata que a Covid-19 forçou e demonstrou como possível e até vantajoso. No entanto, outras revelações foram verificadas, nomeadamente, na mobilidade do talento dentro da organização ou mesmo entre organizações, bem como na aceleração da automação.

Várias empresas passaram a desenvolver atividades que até há umas semanas não imaginariam desenvolver, obrigando os respetivos líderes a reajustarem o trabalho e os seus colaboradores face a uma nova procura e necessidades de mercado. São exemplo disto as empresas têxteis, que passaram a produzir máscaras e vestuário de proteção, bem como outras do ramo automóvel, que passaram a fabricar ventiladores. Poderia existir melhor revelação da capacidade de adaptação do trabalho e do talento às necessidades de mercado, desenvolvendo a resiliência e agilidade organizacionais necessárias em tempos de incerteza?

A capacidade de mover talento para as atividades mais críticas, de forma rápida e eficiente, criando equipas multidisciplinares, dispersas, mais autónomas e libertando-as das tradicionais hierarquias e burocracias organizacionais é essencial para reagir, em tempo útil, aos constantes desafios e mudanças.  

“A capacidade de mover talento para as atividades mais críticas, de forma rápida e eficiente, criando equipas multidisciplinares, dispersas, é essencial para reagir, em tempo útil, aos constantes desafios e mudanças”

Da mesma forma, permite reagir a eventuais baixas na força de trabalho ou constrangimentos no recrutamento. Igualmente, a capacidade de desmantelar as funções em tarefas, permitindo perceber o que poderá ser feito por outros e até em remoto, redistribuindo o trabalho, permitirá lidar com inúmeras situações no futuro.

Por outro lado, aumentar a automação é cada vez mais mandatório, contribuindo para a credibilidade no serviço prestado, focando o trabalho humano nas componentes relacionais com clientes, bem como na monitorização dos indicadores da atividade, muitas das quais poderão ser realizadas de forma remota. Em tempos de pandemia permitem a redução do risco de contágio e, passado esse período, alavancar os benefícios e eficiências do trabalho remoto com impacto positivo ou nulo na performance e na produtividade.

Em Portugal, este conceito de mover talento já está a ser levado ao seu nível seguinte, fazendo-se entre organizações que, temporariamente, têm necessidades destintas, alinhando-se na utilização do mesmo. 

Por exemplo, empresas da grande distribuição já partilham pools de talento com outras organizações, de acordo com as necessidades.

Quem recebe identifica as competências que necessita, alinhando com quem disponibiliza questões relacionadas com o período temporal, compensação, seguros e benefícios associados durante esse período. 

Sendo um período difícil é, sem dúvida, um momento que coloca à prova a nossa criatividade e agilidade, acelerando as tendências que já se vinham a verificar, se bem que a ritmos distintos nos vários países e organizações, no tipo de trabalho que é executado, como executamos e como gerimos. Somos, assim, forçados a quebrar as resistências e indecisões, adotando e adaptando-nos a algo que mudará o panorama global do trabalho, mesmo depois de termos a pandemia controlada, já que nos ajudam a responder à constante volatilidade do mercado e suas necessidades.

Assumindo-se como grande revelação, a Covid-19 está a contribuir para nossa a resiliência, agilidade e sustentabilidade, se soubermos ler os sinais e atuar em conformidade, alavancando o que já temos disponível.

(1) O HR PERSPECTIVES é um estudo que tem como objetivo analisar as perspetivas a curto e médio prazo no que diz respeito à Gestão de Talento na estratégia e evolução das organizações. Contou com a participação de mais de 200 empresas de diversas dimensões e setores de atividade a operar no mercado nacional, tendo-se baseado em entrevistas a CEO e Responsáveis de Recursos Humanos, entre janeiro e março de 2020, e num questionário online realizado durante o mês de Abril.

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

Preservar o ambiente na retoma 

Por Mariana Barros Cardoso
Fotos: Zero e Quercus

O país começa a retomar a normalidade com o desconfinamento e torna-se urgente respeitar os limites do planeta na retoma económica que acontece agora. 

A PME Magazine falou com Francisco Ferreira, presidente da Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável – e com Paula Nunes da Silva, presidente de direção nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza – para perceber como as pequenas e médias empresas podem ajudar a cumprir o compromisso ambiental para este e os anos seguintes.  

A retoma económica e a manutenção de boas regras de preservação do meio ambiente são preocupações constantes. Torna-se, por isso, importante saber que tipo de investimento é necessário para adotar medidas mais sustentáveis a nível ambiental dentro das próprias empresas, passando pela da preservação do ambiente na retoma da economia nos tempos atuais e no veículo facilitador que esta a adoção de medidas e meios sustentáveis pode ter na reativação das economias.  

Paula Nunes da Silva, presidente da Quercus

Questionada acerca das medidas que as empresas deviam adotar para cumprir com as diretrizes europeias no que toca às metas ambientais, Paula Nunes da Silva, presidente da direção nacional da Quercus, diz esperar uma resposta não só corporativa, mas também institucional ao nível do poder local. 

“As medidas têm que ser das empresas, mas também das autarquias para se atingir a neutralidade carbónica, que pode ser assegurada de forma prática e com alteração do consumo dos edifícios com recurso a energias renováveis, por exemplo”, apela. 

Já Francisco Ferreira, presidente da ZERO, dá-nos conta da importância do estímulo ao uso de modos mais suaves de mobilidade, como as bicicletas, aquisição de frota elétrica para passageiros e para transporte de mercadorias bem como investimentos em energias renováveis para fornecimento de eletricidade aos edifícios e eficiência energética das empresas.  

Estes investimentos devem ser feitos com uma avaliação do custo-benefício das medidas para a própria empresa, para a sociedade e para os colabores, reforça Francisco. 

Para a presidente da Quercus, a contabilização destas medidas de sustentabilidade e investimentos em energias renováveis revelam-se, a longo prazo, numa poupança económica para a empresa. E concede importância às campanhas junto dos colaboradores, apelando à poupança dos consumíveis em escritórios e outros equipamentos das empresas, bem como a alteração das lâmpadas para LED, a diminuição de deslocações ou substituição de veículos utilizados por bicicletas ou viaturas elétricas e a correta utilização de recursos hídricos.

Investir nas pessoas

Para estas alterações ocorrerem nas empresas, para a rentabilidade ambiental e até económica, é preciso investimento para se conseguir adotar medidas mais sustentáveis a nível ambiental nas empresas.  

A presidente de direção nacional da Quercus acredita que “parte significativa do investimento está nas pessoas e na alteração de comportamentos que terão investimentos mais avultados”. Contudo, Paula Nunes da Silva acredita que, feito um plano de gestão, muitas dessas medidas poderão compensar a médio, longo prazo para as empresas.  

Quando questionada sobre os “investimentos avultados” a mesma diz referir-se ao “setor de construção e reabilitação e outros investimentos relacionados com a transição para o digital”.  

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) já deu conta da possível descida de um total de 6% nas emissões globais de dióxido de carbono devido à pandemia causada pela Covid-19. No entanto, esta descida das emissões globais de dióxido de carbono não é suficiente para fazer recuar as alterações climáticas, alertou a mesma organização. Desta forma, a preservação do ambiente na retoma da economia é importante.  

Francisco Ferreira, presidente da Zero

Para Francisco Ferreira, é “sem dúvida, possível” fazer retomar a economia nos tempos atuais, com base na preservação do ambiente. O presidente da ZERO elucida alguns exemplos para isso, como a “aposta numa economia de base mais local e nacional para se poder ajudar em momentos de crise como o presente”. Neste âmbito, lembra, por exemplo, o acesso a recursos para a produção de material necessário para a área da saúde, evitando assim, deslocações.  

O presidente da ZERO defende, ainda, a redução dos níveis de consumo e o aumento da eficiência no uso de recursos no futuro e ainda o desenvolvimento do tecido empresarial tendo em conta novas realidades emergentes e o reforço das sinergias para soluções criativas.  

Muito importante também, na retoma da economia e também na preservação do meio ambiente é a promoção da economia circular através da “reutilização e reciclagem de resíduos, da aposta na reabilitação das cidades e vilas” e “numa agricultura de múltiplos outputs de base local e regional assente em circuitos curtos de distribuição”.  

Já a Quercus alerta, ainda, para a Diretiva de Informação Não Financeira, da Comissão Europeia, que determina que, a partir de março de 2021, o setor financeiro terá de reportar onde é que inclui os temas ambientais nos seus produtos financeiros. 

Já em 2022, estas empresas terão de reportar a percentagem de vendas “verdes”, isto é, sustentáveis e se estas cumprem estes seis objetivos: “mitigação às alterações climáticas; adaptação às alterações climáticas; uso e proteção dos recursos marinhos; transição para a economia circular; prevenção e controlo de poluição; proteção dos ecossistemas de elevado valor ecológico”.

Mudar a pensar no futuro

No que toca às pessoas, Paula Nunes da Silva acredita que estão preocupadas com o seu trabalho, mas também com a mudança no mindset das empresas. 

“O cidadão comum, obviamente está preocupado com o seu trabalho, mas já existe uma preocupação em exigir uma mudança de estratégia económica.”  

Também o presidente da ZERO afirma que esta mudança “é de grande importância na preparação da sociedade e da economia para outras crises fundamentais como são a climática e a ambiental”. 

“A experiência atual que vivemos permite compreender as consequências que podem resultar da impreparação para enfrentar os riscos que se colocam à sociedade e à economia”, defende sendo por isso “importante, aplicar ensinamentos à gestão de outras crises que serão muito benéficos para a sociedade”.  

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

Empresas pedem resposta célere e realista

Por: Ana Rita Justo

Com uma quebra de 2,4% na economia portuguesa no primeiro trimestre e o desemprego a aproximar-se dos níveis verificados durante o período da troika, a urgência por medidas para apoiar as empresas aumenta a cada dia. CIP e Confederação das Micro Pequenas e Médias Empresas falam à PME sobre o caminho a seguir.

O fantasma de uma crise tão má como a que levou à intervenção da troika é cada vez mais real. O Governo estima que Portugal chegue ao fim do ano com o desemprego nos 9,6% e uma quebra no produto interno bruto (PIB) a rondar os 7%, enquanto o número de empresas a aderir ao lay-off simplificado já superou os 100 mil.

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, considera que as “empresas portuguesas têm demonstrado uma grande resiliência nesta situação de exceção”, mas teme que isso não seja suficiente para ‘segurar’ a economia.

“O Governo tem revelado dificuldade em responder com a dimensão, com a agilidade e com a rapidez que considerámos, desde o primeiro momento, que a situação exige. Esta é uma avaliação motivada pelo contacto direto com as empresas, através das associações que integram a CIP, e que tem demonstrado ter total aderência com a realidade”, sublinha o presidente da CIP, acrescentando que há “um grande desfasamento entre as necessidades e os montantes mobilizados”, bem como “dificuldades na concretização dos apoios anunciados e mesmo dos aprovados”.

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António Saraiva, presidente da CIP (Foto: Inês Antunes)

Jorge Pisco, presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), reconhece que “ninguém contava com esta calamidade, muito menos as micro e pequenas empresas”.

“Desde o primeiro momento que a CPPME afirmou que as medidas do Governo eram minimalistas e insuficientes, com a gravidade de se apoiarem em legislação anterior, face a uma situação nova e desconhecida. Veja-se por exemplo a Linha Capitalizar Covid19 com as regras de 2018, ou o lay-off assente no Código de Trabalho de 2017”, sublinha.

“O Governo tem revelado dificuldade em responder com a agilidade e com a rapidez que considerámos, desde o primeiro momento, que a situação exige”, diz António Saraiva

O responsável lembra que as microempresas representam 96,1% do total de empresas em Portugal (segundo dados do INE de 2018, eram 1.278.164 as empresas em Portugal, das quais 1.227.831 eram microempresas) e que é preciso “tomar medidas a médio e longo prazo, estruturantes” para fazer face a esta situação.

Retoma com confiança

Nesse sentido, o presidente da CPPME dá conta da disponibilidade da Confederação para “ajudar a construir uma economia forte e robusta”.

“Nesta nova fase, o Governo terá de trabalhar arduamente com as autoridades sanitárias responsáveis no sentido de ajudar a levantar a economia portuguesa, dando confiança aos seus agentes económicos”, advoga.

Tanto a CPPME como a CIP apresentaram medidas ao Governo de apoio às empresas neste contexto de pandemia. O presidente da CIP considera que, em primeiro lugar, o Governo deve promover instrumentos de capitalização das empresas, que “que possam subsistir e manter empregos”, bem como o reforço das “linhas de crédito disponibilizadas, que se encontram esgotadas, mas acrescentando capacidade de resposta do sistema financeiro e do sistema de garantia mútuo, ao mesmo tempo que tem de reduzir a burocracia, que atingiu um nível inaceitável”.

Na mesma linha, o presidente da CPPME defende a eliminação de todos os “impedimentos que as micro e pequenas empresas têm no acesso à legislação que estabelece e regula os apoios aos empresários, nomeadamente dívidas ao Fisco e à Segurança Social, incidentes bancários das empresas ou dos seus titulares, resultados e demonstrações de exercícios anteriores”.

“O Governo terá de trabalhar arduamente com as autoridades sanitárias responsáveis no sentido de ajudar a levantar a economia portuguesa”, sublinha Jorge Pisco

Além disso, Jorge Pisco defende uma “medida compensatória” que abranja um apoio aos sócios-gerentes, bem como instituir um regime jurídico de proteção em caso de desemprego para os sócios-gerentes.

Ambas as confederações concordam que o Estado deve, ainda, fazer o “pagamento urgente das dívidas às empresas, com prioridade às micro e pequenas empresas”, advoga o presidente da CPPME.

“O Estado pode e deve dar o exemplo, cumprindo prazos de pagamento a fornecedores, o que constitui, por si só, um apoio à liquidez dos agentes económicos. Pode e deve, igualmente, adaptar a fiscalidade para que esta constitua uma resposta a esta situação de exceção, contribuindo para a recuperação económica, através, por exemplo, do incentivo à capitalização e da criação de condições para a melhoria da liquidez”, refere, por seu turno, António Saraiva.

Gabinete de apoio para micro e PME

Uma das medidas defendidas pela CPPME é a criação “com a máxima urgência”, diz o presidente, de um gabinete de apoio para as micro e pequenas empresas, apontando que “a Segurança Social, o IAPMEI e a banca revelam não estar à altura do momento especial” que estamos a viver.

“As vítimas têm sido os micro, pequenos e médios empresários, os seus trabalhadores e as suas famílias que, batendo a estas portas, ou não são devidamente esclarecidos dos seus direitos, mesmo que insuficientes, ou lhes são exigidos imensos papéis e garantias”, lamenta.

Jorge Pisco, presidente da CPPME (Foto: Divulgaçáo)

O presidente revela, ainda: “Recebemos todos os dias dezenas e dezenas de testemunhos de todo o país, de empresários a relatar-nos os seus esforços para continuar com o seu negócio e as dificuldades que encontram junto dos departamentos oficiais”.

Jorge Pisco pede, também, a criação de um “fundo de tesouraria para as micro e pequenas empresas, à margem da Linha Capitalizar 2018”, além da isenção temporária de encargos fiscais e de outras despesas como água, luz e o pagamento de rendas, com “apoio compensatório aos proprietários dos imoveis”; a eliminação do Pagamento por Conta em 2020 e o “reembolso célere do IVA”.

Mais formação

Já a CIP advoga por mais investimento em formação, revela António Saraiva: “Antes o desenvolvimento da economia portuguesa já o exigia e essa exigência tornou- se mais premente com o choque provocado pela pandemia de Covid-19”.

O presidente da CIP lança, ainda, críticas à resposta da União Europeia a este contexto.

“O tempo de resposta da UE merece crítica, porque a morosidade tem como resultado empresas que desaparecem e empregos que deixam de existir, mas acredito que se conseguirá um entendimento para a criação e um programa de resposta a esta crise. Portugal terá de aproveitar esse apoio da melhor forma, com investimento regrado e produtivo, para que a economia se mantenha na rota dos ganhos de competitividade e não perca a corrida face a quem parte mais à frente”, sublinha.

Sustentar empresas, emprego e rendimento: o interior como fuga pós-pandemia

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Por: Sandra Laranjeiro dos Santos, LS Advogados, SP RL

A presente crónica, escrita em tempo de pandemia, num contexto em que o desconfinamento é impulsionado pelos principais atores políticos, mereceu-nos um olhar de esperança, mas de responsabilidade.

Se na adversidade o povo português é exímio em encontrar soluções e ultrapassar desafios, que o levaram, desde tempos idos, a dar novos mundos ao mundo, e o primeiro-ministro nos diz: “Com a mesma determinação com que soubemos conter-nos em casa, temos de fazer o esforço de sustentar empresas, emprego e rendimento, porque sem empresas, emprego e rendimento a economia não cresce, não vive, e a sociedade definha. Se não foi a doença que deu cabo de nós, também não pode ser a cura que dá cabo de nós”. O que podem os portugueses ousar, mantendo a prudência nestes novos tempos?

O interior, que tanto se tem falado como reduto de segurança do “bicho mau”, afigurar-se-á também como porta para a esperança no desenvolvimento económico?

Ora, neste contexto de pandemia, foi publicado o Guia Fiscal do Interior, elaborado pela Secretaria de Estado da Valorização do Interior e pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, com o apoio da Autoridade Tributária e Aduaneira, que anuncia os benefícios fiscais para as famílias, e medidas de apoio às empresas e ao investimento muito importantes nestes territórios.

Se os novos tempos são tempos de nos reinventarmos e arriscarmos, não poderíamos, pois, escolher melhor tema!

Porque sem empresas, arriscamos nós, não há sociedade, o pacote fiscal aprovado pelo executivo aposta na atracação do tecido empresarial para o Interior com uma taxa reduzida de IRC para PME, taxa essa que será de 12,5% para os primeiros 25.000 euros de matéria coletável e um incentivo ao reinvestimento dos lucros através de uma majoração de 20% dos benefícios previstos no regime da dedução por lucros retidos e reinvestidos.

Note-se que para usufruir dos benefícios fiscais acima a PME terá de:
a) exercer a atividade e ter direção efetiva nas áreas beneficiárias;
b) não ter salários em atraso;
c) a empresa não resultar de cisão efetuada nos dois anos anteriores à usufruição dos benefícios;
d) a determinação do lucro tributável ser efetuada com recurso a métodos diretos de avaliação ou no âmbito do regime simplificado de determinação da matéria coletável (ou seja, não poderá incorrer no regime de ser alvo de inspeções tributárias que corrigem indiciariamente os resultados apresentados).

Às medidas acima há a somar a atração de investimento com deduções à coleta de IRC mais elevadas, através de condições vantajosas para investimentos que reduzam assimetrias regionais, sobretudo se aplicados em áreas menos desenvolvidas.

O Guia Fiscal do Interior destaca ainda os investimentos para a silvicultura, fundamentais para regenerar e melhorar os povoamentos florestais, sobretudo em anos pós-incêndios, como é o caso em Portugal.

Assim, há importantes incentivos fiscais à silvicultura que, grosso modo, dividem-se em dois grupos fundamentais:

Isenções – contribuintes estão isentos de certos impostos, como seja o caso do IMI, IMT e Selo nas aquisições de prédios (ou partes de prédios) rústicos situados em áreas abrangidas por Zonas de Intervenção Florestal e nas aquisições dos prédios rústicos destinados à exploração florestal, desde que confinantes com prédios submetidos a um plano de gestão floresta;
– E majorações – as despesas dos contribuintes são majoradas, deste modo reduzindo o valor de IRC a pagar, por exemplo com a consideração em 140%, para efeitos de apuramento do lucro tributável em IRC e IRS, dos gastos com contribuições financeiras dos proprietários e produtores florestais aderentes a uma zona de intervenção florestal destinadas ao fundo comum constituído pela respetiva entidade gestora; operações de defesa da floresta contra incêndios; elaboração de planos de gestão florestal; despesas de certificação florestal; e despesas com a mitigação/adaptação florestal às alterações climáticas.

Uma empresa considera-se situada no Interior se exercer atividade e tiver direção efetiva num dos territórios elencados no Anexo da Portaria n.º 208/2017, de 13 de julho (em que encontramos concelhos do Alto e Baixo Alentejo; do Alentejo Central e Litoral; do Algarve; do Alto Minho, Trás-os-Montes; do Tâmega; das Beiras; da zona do Ave; Cávado e Douro; da Lezíria do Tejo e o Médio Tejo; zonas da região de Aveiro; Leiria; Viseu e Coimbra), sendo que como a medida abrange PME, estaremos sempre a falar de empresas que empreguem até 250 pessoas e cuja faturação não ultrapasse os 50 milhões de euros, ou o balanço total até 43 milhões de euros.

É caso para dizer: o interior aqui tão perto, que o descubramos e nele reinventemos com segurança uma economia que não podemos deixar morrer!

Terminamos, pois, com o mestre Alberto Caeiro (“O Guardador de Rebanhos”. 1.ª publ. in Athena, nº 4. Lisboa: Jan. 1925.), esperando que o texto motive o leitor e o deixe voar, na direção da retoma da economia, afinal, o vento passa…

«Olá, guardador de rebanhos,
Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?»
«Que é vento, e que passa,
E que já passou antes,
E que passará depois.
E a ti o que te diz?»

A PME Magazine faz quatro anos

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A PME Magazine completa quatro anos e pediu às suas figuras de capa que deixassem uma mensagem.

Agradecemos a todos os nossos entrevistados que, ao longo destes quatro anos, têm acompanhado esta jornada.

Agradecemos, ainda, aos nossos leitores, parceiros e todos os que colaboram e colaboraram com a nossa revista.

Veja o vídeo:

“Já percorremos mais de 10 milhões de milhas náuticas”- Matthieu Roger

Por: Mariana Barros Cardoso
Foto: Transinsular

Definindo-se como o mais importante armador português de transporte marítimo de cargas, a Transinsular faz parte do grupo ETE. Com 100% capital português, a empresa dá conta das dificuldades em tempos da Covid-19, sem esquecer o compromisso em manter os serviços operacionais e em chegar além-fronteiras com a sua operação em Cabo Verde. Regida por inovação, antecipação e responsabilidade, a Transinsular já percorreu o equivalente a quase 500 voltas ao mundo.  

PME Magazine – Como caracteriza o percurso da Transinsular?
Matthieu Roger –
A Transinsular tem um papel muito importante na economia portuguesa, e nas regiões autónomas da Madeira e Açores. A principal linha de negócio é o abastecimento regular daquelas regiões, que são dependentes do exterior, importando a maioria dos bens de consumo, matérias-primas, entre outros e assegurando as exportações e o transporte interilhas e inter-regiões. A Transinsular, ao ser adquirida pelo Grupo ETE, passou a beneficiar de um significativo conjunto de sinergias. O Grupo ETE cresceu a partir das atividades portuária e fluvial, que nos anos 40/50, estavam intimamente ligadas, já que a própria operação portuária era feita ao “largo”, isto é, no meio do rio, zona que oferecia os calados necessários para os navios poderem carregar e descarregar. Naquela época, para navios de determinada dimensão, não era possível descarregar diretamente nos terminais portuários, pelo que a operação ao largo – fluvial – continua a ser uma atividade realizada em exclusivo pelo Grupo, no Rio Tejo. O grupo foi ganhando dimensão na área do agenciamento marítimo, detendo o maior agente nacional, a Navex, bem como na área da logística, com capacidade de oferecer um serviço end-to-end. Destaque, ainda, para a área de engenharia, manutenção e reparação naval, com dois estaleiros, um em cada uma das margens do rio Tejo, uma mais-valia na manutenção das frotas de navios e contentores da Transinsular. Por último, uma referência à linha internacional, que tem como principal destino Cabo Verde, sendo Portugal o maior mercado de origem das mercadorias. 

PME Mag. – Qual foi a melhor oportunidade de expansão da empresa?
M. R. – Estando integrada numa determinada realidade económica e sendo essencialmente uma empresa nacional, terá de alguma forma o seu desempenho ligado ao próprio país. Tivemos um período em que o país cresceu, as regiões autónomas desenvolveram-se e cresceram acima do país e a Transinsular acompanhou esse crescimento. Para o desenvolvimento das várias infraestruturas de obras públicas nos Açores e na Madeira, no final dos anos 90 e princípio dos anos 2000, foi fundamental a frota de navios cimenteiros da Transinsular, auto carregadores e auto descarregadores, que efetuaram o transporte de todo o cimento necessário para as referidas obras. Essa terá sido uma boa fase. 

PME Mag. – Integram o grupo ETE, com 100% capital português. É o segredo para ser uma referência na economia do mar? 
M. R. – Julgamos que a origem do capital, por si só, não pode explicar o sucesso ou sermos uma referência na economia do mar. Essa qualidade resulta de termos clientes satisfeitos e de sermos credíveis nas relações que estabelecemos. Temos experiência na economia do mar, o que nos confere uma capacidade de antecipação e adaptação à mudança. O capital 100% português é, apesar de tudo, muito importante, pois podermos ter operadores nacionais nos ativos estratégicos do país, como são os portos e a própria marinha mercante. 

PME Mag. – Quantos navios compõem, atualmente, a frota da Transinsular?
M. R. – A frota atual é composta por oito navios que servem com frequência as regiões autónomas e Cabo Verde, dos quais seis são próprios. Já percorremos mais de 10 milhões de milhas náuticas, o equivalente a quase 500 vezes da volta ao mundo.  

PME Mag. – As pessoas são um dos pilares fundamentais numa empresa como a vossa? 
M. R. – As pessoas são sempre o pilar fundamental de uma empresa. No nosso caso, os navios, as gruas, os armazéns são ativos fundamentais, mas que qualquer empresa pode adquirir. Atualmente, empregamos 140 colaboradores.  

Pessoas certas no lugar certo

PME Mag. – Termos um dos maiores portos da Europa faz com que seja mais facilitador ter sucesso numa empresa de transportes marítimos de cargas? 
M. R. – No nosso caso diria que as mais-valias e/ou sinergias resultam do facto de a Transinsular estar integrada num grupo que tem uma posição muito forte no setor portuário nacional, com presença em todos os terminais portuários relevantes do país. Isto permite que o armador tenha uma agilidade e capacidade de chegar mais perto dos seus clientes. Também o facto de determos a nossa própria operação logística de forma integrada nos próprios terminais portuários ou com grande proximidade dos mesmos assegura eficiência e rapidez na resposta. 

PME Mag. – Que medidas têm para promover a sustentabilidade ambiental? 
M. R. – Na Transinsular, e em todo o Grupo ETE, as questões de melhoria e sustentabilidade ambiental são uma preocupação constante na nossa gestão e na nossa atividade diária. Há mais de dez anos que temos adotado medidas, na sua grande maioria, sempre alinhadas com recomendações e orientações da IMO [n. D. r. International Maritime Organization]. Recentemente, podemos destacar a adoção do tipo de combustível VLSFO [Very Low Sulphur Fuel Oil] para os nossos navios, que resulta numa menor emissão de gases poluentes.

PME Mag. – Quais foram as maiores dificuldades encontradas neste tempo de Covid-19? 
M. R. – Fazemos parte da minoria da população que teve de se manter ativa e continuar na “linha da frente” para que o país não parasse.  Numa atividade como a da Transinsular, que implica manter todos os serviços operacionais – administrativos e frota de navios – foram vários os desafios impostos. Assegurar o teletrabalho à maioria das equipas administrativas, manter a full-time uma resposta aos nossos clientes, manter as tripulações dos navios a bordo – confinadas aos mesmo espaço de circulação – obrigou-nos a ajustar procedimentos e a definir regras que permitissem manter a segurança de todos. Por outro lado, conseguimos reorganizar alguns serviços por forma a manter a frequência do abastecimento em Cabo Verde. O novo serviço Cabo Verde Expresso, que liga Portugal a Cabo Verde em sete dias, explica esta resposta em tempos de Covid-19. O grupo fechou também uma parceria com os Correios de Cabo Verde, assegurando a expedição internacional e nacional de carga postal por via marítima e onde a Transinsular e a Transinsular Cabo Verde [armador local], têm um papel ativo. Numa fase em que o sistema aéreo de alguns países se mantém suspenso, esta foi uma parceria feliz para cumprirmos o habitual compromisso de resposta com aquele país.

PME Mag. – Quais são as bases para manter a empresa reconhecida internacionalmente? 
M. R. –São muitos anos neste setor e onde fazemos apenas aquilo que sabemos. Isto deve-se não só à passagem de know-how entre gerações, mas também à estabilidade da gestão, permitindo manter ao longo do tempo a confiança dos nossos clientes.

PME Mag. – Sendo o Grupo ETE uma referência no setor e com posição de destaque a nível internacional, o que representa em termos de volume de negócio e de empregabilidade?  
M. R. – Atualmente, o Grupo ETE emprega mais de 900 colaboradores e gera um volume de negócios anual superior a 200 milhões de euros. Detém uma presença internacional com operações próprias em cinco países (Colômbia, Uruguai, Cabo Verde, Moçambique e Portugal), em três continentes.

PME Mag. – O sucesso vem de…?
M. R. – Inovação, antecipação e responsabilidade. Temos o compromisso de continuar a inovar e antecipar soluções que garantam a satisfação dos nossos clientes que dão o seu contributo de forma sustentada ao crescimento e economia do país. 

Artigo originalmente publicado na edição de Julho de 2020

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4  Processamento de encomendas efetuadas no presente website: recolha de dados pessoais como nome, morada, número de telefone, email e dados bancários para fins de execução contratual e prazo de retenção até à retirada do consentimento;

5  Faturação de compras efetuadas no presente website:  recolha de dados pessoais como nome, morada e número de identificação fiscal, para efeitos da obrigação legal designadamente no artigo 29º, número 1, alínea b) do código do IVA, com prazo de retenção de 10 (dez) dias após a emissão de fatura nos termos do artigo 52º , número 1 do código do Iva;

6  Processamento de pedidos de informação e gestão de eventuais reclamações apresentadas pelo utilizador relativamente a produtos disponíveis no presente website: recolha de dados pessoais como nome, morada, número de telefone e email, com a finalidade legítima do responsável do tratamento de dados dar resposta às solicitações dos interessados em melhorar a qualidade de serviço, com prazo de retenção de seis meses após o envio da resposta.

Quais são os seus direitos enquanto titular de dados pessoais?

Qualquer utilizador, enquanto titular de dados pessoais goza dos seguintes direitos no que respeita ao tratamento dos seus dados pessoais:

1  Direito de acesso: sempre que o solicitar, pode obter confirmação sobre se os seus dados pessoais são tratados pela Empresa e aceder a informação sobre os mesmos, como por exemplo, quais as finalidades do tratamento, quais os prazos de conservação, entre outros;

2  Direito de retificação: sempre que considerar que os seus dados pessoais estão incompletos ou inexatos, pode requerer a sua retificação ou que os mesmos sejam completados;

3  Direito a retirar o seu consentimento: Nos casos em que o tratamento dos dados seja feito com base no seu consentimento, poderá retirar o consentimento a qualquer momento.

4  Direito ao apagamento pode solicitar que os seus dados pessoais sejam apagados quando se verifique uma das seguintes situações: (i) os dados pessoais deixem de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento; (ii) retire o consentimento em que se baseia o tratamento de dados e não exista outro fundamento jurídico para o mesmo; (iii) apresente oposição ao tratamento dos dados e não existam interesses legítimos prevalecentes, a avaliar caso a caso, que justifiquem o tratamento; (iv) os dados pessoais tenham sido tratados ilicitamente; (v) os dados pessoais tenham que ser apagados ao abrigo de uma obrigação jurídica; ou (v) os dados pessoais tenham sido recolhidos no contexto da oferta de serviços da sociedade de informação;

5  Direito à limitação do tratamento: pode requerer a limitação do tratamento dos seus dados pessoais nos seguintes casos: (i) se contestar a exatidão dos seus dados pessoais durante um período de tempo que permita à Empresa verificar a sua exatidão; (ii) se considerar que o tratamento é ilícito; (iii) se a Empresa já não precisar dos dados pessoais para fins de tratamento, mas esses dados forem necessários para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicia; ou (iii) se tiver apresentado oposição ao tratamento e não exista um interesse legítimo prevalecente da Empresa;

6  Direito de portabilidade: poderá solicitar à Empresa a entrega, num formato estruturado, de uso corrente e de leitura automática, os dados pessoais por si fornecidos. Tem ainda o direito de pedir que a Empresa transmita esses dados a outro responsável pelo tratamento, desde que tal seja tecnicamente possível. Note que o direito de portabilidade apenas se aplica nos seguintes casos: (i) quando o tratamento se basear no consentimento expresso ou na execução de um contrato; e (ii) quando o tratamento em causa for realizado por meios automatizados;

7  Direito de não ficar sujeito a decisões individuais exclusivamente automatizadas: apesar de podermos traçar o seu perfil de modo a realizar campanhas de marketing direcionadas, em princípio, não tomaremos decisões que o afetem com base em processos exclusivamente automatizados;

8  Direito de apresentar reclamações junto da autoridade de controlo: Caso pretenda apresentar alguma reclamação relativamente a matérias relacionadas com o tratamento dos seus dados pessoais poderá fazê-lo junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados, a autoridade de controlo competente em Portugal. Para mais informações, aceda a www.cnpd.pt.


Como pode exercer os seus direitos?

Pode exercer os seus direitos através dos seguintes canais:

-  E-mail: pode exercer os seus direitos através de e-mail, para o endereço info@pmemagazine.com

-  Carta: pode exercer os seus direitos através de carta, dirigida a e enviada para a Massive Media, Lda., morada: Lisboa Biz - Av. Eng. Arantes e Oliveira, 3, r/c , código postal 1900-221 Lisboa.

Quais as medidas adotadas pela empresa para assegurar a segurança dos seus dados pessoais?

A Massive Media Lda assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo aprovado e implementado rigorosas regras nesta matéria. O cumprimento destas regras constitui uma obrigação de todos aqueles que legalmente aos mesmos acedem.

Tendo presente a preocupação e empenho  na defesa dos dados pessoais, foram adotadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.

Adicionalmente, as entidades terceiras que, no âmbito de prestações de serviços, procedam ao tratamento de dados pessoais em nome e por conta da Massive Media Lda., estão obrigadas a executar medidas técnicas e de segurança adequadas que, em cada momento, satisfaçam os requisitos previstos na legislação em vigor e assegurem a defesa dos direitos do titular dos dados.

Em que circunstâncias existe comunicação dos seus dados pessoais a outras entidades, subcontratantes ou terceiros?

Os seus dados pessoais podem ser utilizados por subcontratantes para que estes os tratem, de forma automática, em nome e por conta da Massive Media Lda. Neste caso tomaremos as medidas contratuais necessárias para garantir que os subcontratantes respeitam e protegem os dados pessoais do titular.

-  Empresas dentro do grupo Massive Media Portugal (poderá encontrar as marcas em www.massivemediaportugal.com)

-  Empresas com quem a Empresa desenvolva parcerias, nomeadamente Dinamize, Mailchimp, E-goi, entre outras a designar;

-  Entidades a quem os dados tenham de ser comunicados por força da lei, como a autoridade tributária.

Em que circunstâncias transferimos os seus dados pessoais para um país terceiro?

A prestação de determinados serviços pela Empresa pode implicar a transferência dos seus dados para fora de Portugal, incluindo para fora da União Europeia ou para Organizações Internacionais.

Em tal caso, a Empresa cumprirá rigorosamente as disposições legais aplicáveis, nomeadamente quanto à determinação da adequabilidade do(s) país(es) de destino no que respeita a proteção de dados pessoais e aos requisitos aplicáveis a tais transferências, incluindo, sempre que aplicável, a celebração dos instrumentos contratuais adequados e que garantem e respeitam as exigências legais em vigor.


Proteção de dados
A Massive Media, Lda. não recolherá automaticamente qualquer tipo de informação pessoal dos seus Utilizadores, os quais poderão navegar no site sem fornecer qualquer género de informação pessoal, permanecendo no anonimato durante a sua visita. No entanto, a Massive Media, Lda. poderá recolher informações que não sejam de carácter pessoal e que se destinem a otimizar a navegação no site.

A informação pessoal voluntariamente fornecida pelo próprio Utilizador ao proceder à compra de produtos/serviços ou ao preencher os formulários do site é para uso exclusivo da Massive Media, Lda. que poderá disponibilizá-los em representação de terceiros (anunciantes e/ou parceiros) sem o prévio consentimento do seu titular. A informação será guardada por um período de dez anos, findo o qual será pedido novo consentimento ao Utilizador.

Este website pode conter acesso a links para outros sites externos cujos conteúdos e políticas de privacidade não são de responsabilidade da Massive Media, Lda.. Assim recomendamos que, ao serem redirecionados para sites externos, os Utilizadores consultem sempre as respetivas políticas de privacidade antes de fornecerem seus dados ou informações.

 

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Um cookie é um ficheiro informativo que é enviado do servidor do website para o browser do Utilizador e armazenado no respetivo computador.

Estes cookies serão apenas utilizados pela Massive Media, Lda. e a sua utilização limita-se às seguintes finalidades:

-  Permitir saber quem é o Utilizador e, dessa forma, prestar um serviço melhor, mais seguro e personalizado;

-  Estimar os níveis de utilização dos serviços, garantindo a privacidade e a segurança dos dados.

III) Conteúdos e Responsabilidades

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A Massive Media, Lda., pode atualizar os termos de utilização e a política de privacidade, acompanhando as alterações decorrentes do desenvolvimento e avanços tecnológicos da própria Internet, bem como as alterações legislativas nesta área.

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O utilizador deste site concorda em defender, indemnizar e isentar de responsabilidade a Massive Media, Lda., e/ou seus diretores e funcionários de e contra qualquer reivindicação ou demanda apresentada por quaisquer terceiros, bem como de todas as obrigações, danos, custos e despesas associados (incluindo, sem limitação, honorários razoáveis de advogados) decorrentes e/ou relacionados com a utilização deste site por parte do utilizador, conteúdos por este transmitidos a este site, violação pelo utilizador de quaisquer direitos de terceiros e/ou violação por parte do utilizador dos Termos de Utilização.

 

Assinaturas

As publicações da Massive Media, Lda. podem ter condições de Assinatura diferentes ou estar disponíveis em apenas algumas das plataformas, pelo que o aconselhamos a ler atentamente as concretas condições da publicação que está a assinar e que lhe serão apresentadas no decurso do processo de assinatura.

Caso necessite de qualquer esclarecimento relacionado com qualquer uma das suas Assinaturas, poderá contactar-nos pelo e-mail info@pmemagazine.com ou pelo telefone para o 211 934 140 (dias úteis entre as 9h30 e as 18h30). Mais se informa que os contratos referentes às Assinaturas das publicações são celebrados com a Massive Media, Lda..

Registo e pagamento de assinatura

Caso o pagamento não seja integralmente recepcionado ou caso o pagamento seja cancelado, a Massive Media, Lda.. poderá suspender ou cancelar a sua Assinatura. A Massive Media, Lda. poderá, igualmente, entrar em contacto com o banco/entidade responsável pelo pagamento, bem como com as autoridades competentes, caso suspeite da existência de fraude ou de outro comportamento ilícito ou abusivo por parte do Utilizador. Os pagamentos efectuados não são reembolsáveis, excepto quando seja indicado expressamente o contrário e para as condições indicadas.

Caso deseje alterar o método de pagamento da sua assinatura poderá contactar-nos pelo e-mail info@pmemagazine.com

 

Cancelamento de assinaturas

Pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento através do e-mail info@pmemagazine.com. Não procedemos a reembolsos de valores de assinaturas correspondentes a períodos já pagos, salvo questões específicas protegidas pela lei Portuguesa. A Massive Media, Lda. poderá suspender a sua Assinatura em caso de incumprimento dos presentes termos e condições.

 

IV) Jurisdição

Os Termos de Utilização (ponto I) e a Política de Privacidade (ponto II) acima enunciados foram regidos e serão interpretados de acordo com a lei portuguesa.
O utilizador aceita, irrevogavelmente, a jurisdição dos tribunais portugueses para dirimir qualquer conflito decorrente e/ou relacionado com os Termos e Condições, com a Política de Privacidade abaixo enunciada e/ou com a utilização deste website.

 

Litígios

Aos presentes Termos e Condições, bem como qualquer litígio inerente aplica-se a lei portuguesa. Para a resolução de quaisquer litígios, as partes elegem o foro do Tribunal da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. Adicionalmente, em caso de litígio, o Utilizador, enquanto pessoa singular tem à sua disposição qualquer uma das seguintes entidades de resolução alternativa de litígios, sem prejuízo do recurso ao Tribunal da Comarca de Lisboa:

a) CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo http://www.arbitragemdeconsumo.org/
b) Centro de Arbitragem da Universidade Autónoma de Lisboa (CAUAL) http://arbitragem.autonoma.pt/home.asp
c) Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa http://www.centroarbitragemlisboa.pt/

Mais informações no Portal do Consumidor http://www.consumidor.pt/ e na plataforma europeia de resolução de litígios em linha em http://ec.europa.eu/consumers/odr/

V) Contacto

Para o esclarecimento de qualquer questão relacionada com os presentes termos e condições de utilização do site, o utilizador deverá contactar a Massive Media, Lda., para o seguinte endereço eletrónico: info@pmemagazine.com.

 

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