Segunda-feira, Abril 28, 2025
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Estão abertas as candidaturas aos Troféus Luso-Franceses 2021

O concurso dos Troféus Luso-Franceses tem as candidaturas abertas. As empresas que queiram participar podem inscrever-se até ao próximo dia 20 de setembro.

O concurso dos Troféus Luso-Franceses tem como finalidade “incentivar as trocas comerciais entre Portugal e França distinguindo o esforço e o sucesso obtidos pelas empresas no desenvolvimento de estratégias e investimentos em ambos os mercados”.

A competição destina-se a todas as organizações independentemente da sua atividade e dimensão, pelo que poderão concorrer a uma ou mais categorias.

Assim, as empresas podem inscrever-se para participar no Troféu da Exportação, Troféu Investimento, Troféu PME, Troféu Desenvolvimento Sustentável e Troféu Startup. Existe, ainda, o Troféu do Júri, sendo que este último será atribuído pelos membros do júri – pelo que não será necessária uma candidatura prévia.

Para avaliar a validade das inscrições, o concurso contará com um júri composto por diversas entidades portuguesas e francesas ligadas ao comércio externo como o IAPMEI, AICEP, Conselheiros do Comércio Exterior, Empresários, entre outros.

Segundo a nota da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Francesa deixada no site oficial, está previsto que a entrega dos prémios se realize no dia 28 de outubro, no restaurante Sud Lisboa, e que poderá ser presidida pelo Ministro da Economia e por outras personalidades ligadas ao mundo económico e político.

Portugal está a meio da escala de maturidade digital

Segundo a investigação levada a cabo pela Boston Consulting Group, a Google e a Nova SBE, Portugal encontra-se a meio da escala de maturidade digital. O estudo revelou ainda que existe uma correlação entre maturidade digital, produtividade e o nível salarial médio das organizações.

O estudo “O Caminho para um Portugal Biónico: A maturidade digital do tecido empresarial em Portugal”, desenvolvido pela Boston Consulting Group (BCG), pela Google e pela Nova SBE, revela que Portugal está a meio da escala, de quatro níveis, de maturidade digital.

A investigação procurou avaliar a “temperatura digital das empresas” e descobriu que o processo de digitalização está diretamente relacionado com questões relativas aos níveis de produtividade e aos salários médios, que podem explicar-se pela aposta no investimento de capital humano qualificado.

 O estudo demonstrou ainda que apesar da intenção das organizações ser de utilizar o digital, a verdade é que “existe ainda alguma inércia na sua aplicação”, nomeadamente nas áreas de suporte, operações, oferta ao cliente e abordagem a novos mercados.

Com a pandemia, o processo de transição digital acentuou-se causando desafios às organizações. Atualmente, Portugal é visto como “Digital Literate”, tendo com medida a Digital Acceleration Index (DAI) – índice utilizado pela BCG para observar o estágio de maturidade digital –, o que significa que está abaixo da média europeia por 21 pontos.

Bernardo Correia, Country Manager da Google em Portugal, não tem dúvidas: “As ferramentas digitais foram a tábua de salvação para muitos durante a pandemia e a maturidade digital das organizações foi essencial para a sua capacidade de resistência aos seus impactos económicos. Apostar em tecnologia, nas ferramentas certas, e nas competências digitais continuará a ter um importante papel como catalisador numa retoma que se quer inclusiva”.

No entanto, a adoção do digital não acontece de igual modo nas organizações. Verifica-se que existe também uma correlação direta entre o tamanho das empresas e a maturidade digital. Assim, as empresas médias lideram esta transição, com 45 pontos, deixando para trás as pequenas, que somam um total de 25 pontos.

As empresas de grande dimensão, sobretudo dos setores dos Media, Indústria Alimentar, Comércio “dispersam nos estágios de maturidade”. Já as empresas dos setores de IT, Telecomunicações e Serviços “lideram a digitalização”.

Pedro Pereira, Managing Director e Partner da BCG, afirma que “Portugal tem um importante e ainda longo caminho pela frente”, frisando que “a ‘bazuca’ europeia não será solução para todos os problemas, mas pode ser um elemento importante se Portugal conseguir posicionar-se para retirar partido dela”.

O diretor da Nova SBE, Daniel Traça, lembrou que “as novas gerações são as mais preparadas de sempre, pelo que a sua progressão nas organizações dará um importante contributo para a transição digital”.

Sobre o aumento de investimento na digitalização, concluiu-se que também está relacionado com os ganhos de maturidade digital. Verifica-se que “65% das grandes empresas investem mais de 0,5% das suas receitas no digital e aquelas que aplicam mais 2% têm, em média, mais 14 pontos” do que aquelas que investem menos que esse valor. 60% das médias empresas investem mais de 0,5%, e 60% das pequenas empresas investem menos de 0,1% das suas receitas.

De salientar que metade das empresas participantes na investigação “não conhece qualquer programa de financiamento ao digital”.

De acordo com o estudo, relativamente ao futuro, prevêem-se lacunas devido à falta de literacia digital em componentes de maturidade e à falta de recursos humanos direcionados para o digital. Para 2022, espera-se que as empresas de média e grande dimensão apostem no Marketing Digital, Inovação & Desenvolvimento e oferta de serviços digitais. Já as pequenas organizações irão apostar na digitalização da cadeia logística e no melhoramento do aproveitamento de dados.

Como acelerar o crescimento com sustentabilidade?

Por: Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt

Muitas vezes, uma empresa quando decide partir para a expansão, deseja garantir o crescimento e a sustentabilidade do negócio ao longo do tempo, procurando sobretudo conquistar mercado e diluir riscos de operar numa única economia. Soma-se a isso uma necessidade de criar um padrão de atuação que possa ser reconhecido em qualquer lugar do mundo, proporcionando a mesma experiência de marca a cada ponto de contato – seja no país de origem ou em mercados internacionais.

Essa empreitada, regra geral, é custosa para as empresas uma vez que exige uma boa dose de investimento a par de implicar um risco para a marca se a estratégia não for bem executada.

Entretanto, há uma forma da empresa reduzir o investimento, crescer mais rápido, ganhar mercado, manter a consistência da marca, alcançar novos consumidores, trazer parceiros estratégicos para o negócio e com tudo isso, expandir de forma exponencial sem precisar de operar nenhuma nova unidade. Refiro-me ao sistema de franquias. Se bem estruturado o processo de expansão ganha capilaridade com maior velocidade, cria barreiras para a concorrência e, consequentemente, amplia o valor da marca.

E não há barreiras para essa estratégia. Há diversas formas de se ingressar num novo mercado, com modelos contratuais que permitem desde a cessão de uso da marca de forma direta a empreendedores, seja com desenvolvedores de área – que procuram novos franqueados para a franqueadora gerir – ou ainda master franchising que fazem eles mesmos a gestão da rede em mercados internacionais.

A padronização no franchising não significa necessariamente rigidez no modelo. Sempre que for ingressar num novo país é importante uma flexibilidade da marca para atender à cultura local. E, para isso, estudos sérios devem ser feitos antes mesmo de se pensar em desembarcar num novo mercado.

O pré-requisito básico para transformar o negócio numa rede de franquias, é ter um modelo de sucesso. Ou seja, um negócio no qual o empresário já tem domínio da operação, tem processos bem definidos, é rentável, tem reconhecimento do seu consumidor e ainda o desejo de expandir e a consciência de que será necessário investir para estruturar o modelo de franquias e manter uma estrutura de suporte aos franqueados. Ao levar esse conceito para outro país a necessidade de suporte local faz-se mais do que necessária, o que exige da franqueadora uma dose extra de preparação.

Outro aspecto importante que vale a pena realçar é que a evolução da aplicação do franchising em diferentes modelos e formato de negócios, tem permitido às empresas utilizarem o máximo do potencial existente em determinados mercados, fincando a bandeira da marca em locais não explorados como outros países e continentes.

O poder do franchising transcende o seu conceito original, tradicional de expandir negócio. A proposta de valor central é atender de forma eficiente, no tempo certo e com qualidade, uma necessidade real do cliente. Sendo aceitável até a adaptação do modelo de negócio para esse fim.

Aveiro é palco da conferência do Fórum PME Global Ageas

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A Ageas Seguros, em parceria com a Ordem dos Economistas, realizou a segunda conferência do Fórum PME Global de 2021. O evento decorreu na passada quinta-feira, dia 1 de julho, e teve lugar na cidade de Aveiro. Ao longo da sessão foram discutidos alguns dos problemas e desafios que as PME enfrentam atualmente.

O ciclo de conferências Ageas Seguros, em parceria com a Ordem dos Economistas, tem como objetivo abordar os desafios e problemas enfrentados pelas PME em Portugal. Foi na semana passada, dia 1 de julho, que a segunda conferência do projeto Fórum PME Global 2021 teve lugar, na cidade de Aveiro. O evento decorreu em formato maioritariamente digital, contando já com alguma assistência. A discussão foi conduzida pelo jornalista Camilo Lourenço e contou ainda com diretores e representantes dos setores empresariais e de marketing.

Durante a conferência, que durou pouco mais de uma hora e meia, foram discutidos tópicos como o enquadramento, a estratégia e a competitividade da economia da região de Aveiro, da importância para a prevenção e a gestão do risco e, ainda, um debate sobre o panorama atual das PME no que respeita à produtividade nas empresas.

O enquadramento da sessão ficou a cargo de António Cunha, presidente da Delegação Regional Norte da Ordem dos Economistas, que chamou a atenção para o facto de que “a melhor economia é a preventiva”. Destacou, também, a importância da região como sendo um local de oportunidades para os empresários e a necessidade de criar nas crianças o gosto pela tecnologia.

Também Alexandra Catalão, a diretora de Marketing da Ageas Seguros, chamou a atenção para a importância de investir nas análises de risco e, consequentemente, nos seguros. Segundo a própria, “uma empresa que tem uma cultura de gestão de risco e que promove essa cultura, tem um aspeto diferenciador e que retém colaboradores”.

Para falar sobre os desafios atuais, marcaram presença personalidades da área empresarial como Abel Aguiar, diretor executivo para parceiros e PME da Microsoft Portugal, Ana Margarida Souto, Country Manager da BH Fitness Portugal, Alcino Lavrador, diretor geral da Altice Labs, Fernando Castro, presidente da AIDA CCI, Gustavo Barreto, diretor geral de distribuição e marketing na Ageas Seguros e, ainda, Rémy Silva, CFO da Rodi Industries.

Sobre os desafios, foi de consenso geral que a maior dificuldade está na entrega de materiais, pois muitas vezes o prazo de entrega dos mesmos é superior a 50 semanas. Para além disso, os custos dos materiais e, como resultado, dos produtos finais, aumentaram, especialmente no último ano.

A proximidade das empresas com os alunos do ensino universitário, com os clientes e colaboradores, foram também tópicos discutidos. Percebeu-se que é importante criar e manter estas relações, não só para dar continuidade ao negócio de futuro, através de nova mão-de-obra, mas também para garantir a fidelização dos clientes e dos trabalhadores.

Relativamente aos próximos eventos inseridos no ciclo de conferências da Ageas, sabe-se que serão feitos mais dois Fóruns, com data e formato a anunciar em breve.

Grupos Doutor Finanças e Your unem-se para apoiar PME

O Grupo Doutor Finanças, especializado em finanças pessoais e familiares, e o Grupo Your, especialista no apoio à gestão de empresas, anunciaram uma joint-venture com a missão de apoiar as PME a melhorar a sua sustentabilidade financeira.

A joint-venture criada pelos Grupos Doutor Finanças e Your, nasceu com o objetivo de apoiar as PME a melhorar a sua sustentabilidade financeira. Este apoio será feito “através de um acompanhamento próximo e regular das necessidades de financiamento das empresas”.

Segundo o comunicado, a iniciativa surgiu “num contexto em que os empresários têm mais necessidades de apoio, resultante de um ambiente económico-financeiro profundamente desafiante”.

Para Sara do Ó, fundadora e CEO do Grupo Your, “as PME são o pulmão do nosso tecido empresarial, representam 99% das empresas portuguesas. Os nossos empresários sentem-se com falta de apoio, pouco acompanhados e com uma reduzida literacia financeira. É este o apoio que agora nos propomos a dar, criando uma plataforma para o financiamento e investimento sustentável no futuro”.

A CEO do Grupo Your salienta que este é um momento crucial para “ajudar os nossos empresários a tomarem decisões financeiras mais conscientes e informadas, de forma a poderem crescer de forma mais sustentada, onde a literacia financeira deve ser uma prioridade”.

Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças, explica que “existe um enorme caminho a fazer”, é nesse sentido que “pretendemos capitalizar a experiência que temos na melhoria das condições de crédito de milhares de portugueses e aplicá-la ao segmento empresarial. É este o apoio que nos propomos a dar aos empresários: partilhar informação que descomplique as suas vidas e facilitar no acesso a soluções financeiras à sua medida”.

O Doutor Finanças será dirigido por Hugo Rosa Ferreira, “que assume a direção geral de uma equipa multidisciplinar, que integra recursos do Grupo Doutor Finanças e do Grupo Your”.

O responsável afirma que “vamos apostar na identificação das principais dificuldades que as PME enfrentam ao nível do financiamento da sua atividade e procurar as melhores soluções para as ajudar a ultrapassá-las. Por outro lado, vamos desenvolver um plano de literacia financeira para PME, onde procuraremos contribuir para a tomada de decisões mais informadas, mais estratégicas e mais sólidas”.

A joint-venture procura, então, identificar produtos de crédito adequados às necessidades das empresas e desenvolver conteúdos de literacia financeira que apoiem a tomada de decisões e o crescimento sustentável das organizações. Consequentemente, o portal do Doutor Finanças passa a incorporar uma nova área de empresas, estendendo assim os conteúdos “às necessidades deste target, sobretudo PME”.

“Temos consciência de que há milhares de PME em Portugal que passam enormes dificuldades financeiras. O maior desafio será sem dúvida perceber, caso a caso, de que modo poderemos contribuir para a sua recuperação”, conclui Hugo Rosa Ferreira.

Starter Business Acceleration 2021: já são conhecidos os finalistas

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Já estão escolhidas as dez startups que vão integrar o módulo global do programa Starter Business Acceleration 2021. Nesta nova fase, as startups irão apresentar as suas soluções às unidades de negócio da EDP.

De acordo com o comunicado da EDP, já estão escolhidas as dez startups que vão avançar para o módulo global da iniciativa Starter Business Acceleration 2021. Durante a nova etapa, as startups participantes irão “apresentar as suas soluções para o setor da energia e desenvolver os seus pilotos juntamente com as diferentes unidades de negócio da EDP”, que compreende a EDP Espanha, EDP Brasil e EDP Renováveis.

Esta edição do programa está a decorrer em formato totalmente digital e terminará com a grande final prevista para novembro, onde será anunciado o vencedor que receberá um prémio monetário no valor de 50 mil euros.

O Starter Business Acceleration, desenvolvido no âmbito do projeto Open Innovation da EDP e gerido pela consultora de inovação, Beta-i, procura projetos em sete categorias distintas como soluções para clientes, inovação digital, armazenamento de energia, energias limpas, redes inteligentes, acesso à energia e processos internos inovadores.

Neste sentido, destacaram-se dez projetos oriundos de vários países como é o caso da Annea.ai, uma startup alemã, as espanholas Full&Fast, Hovering Solutions e Iomob, a LESS Industries, da Polónia, a Litro de Luz Brasil, NeuralMind e SolarZ Technology, são as startups brasileiras, a representar os Estados Unidos da América encontra-se a Terra Pave Internacional, e, por fim, da Eslovénia, a TROIA d.o.o..

Na edição de 2020 não foi apenas o vencedor que saiu a ganhar. A EDP tem 15 projetos-piloto confirmados com as startups que integraram a edição do ano passado e outros 18 projetos a serem avaliados. Adicionalmente, tem “dois investimentos concluídos por parte da EDP Ventures, que trouxeram novas soluções inovadoras para as várias áreas de negócio da empresa, em diferentes geografias”.

Recorde que a vencedora da última edição foi a norte-americana Yotta Energy, que apresentou “uma solução escalável e descentralizada de armazenamento de energia solar”.

Pandemia afetou o comportamento de compra das empresas

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De acordo com o estudo da Expense Reduction Analysts cerca de 51% das empresas portuguesas afirma que a pandemia alterou o seu comportamento de compra e 60% revela não considerar mudar para fornecedores locais.

Não é novidade que a pandemia veio alterar hábitos de consumo e, não sendo exceção, o mesmo se sentiu no comportamento de compra das empresas B2B. Segundo o estudo da Expense Reduction Analysts, cerca de 50% dos gestores afirma que um dos resultados da pandemia foi uma alteração de “postura face a compras tradicionais”. Simultaneamente, cerca de 60% das empresas “continua a não considerar mudar para fornecedores locais”.

A investigação da consultora global em otimização de custos e gestão de compras, que envolveu mais de 87 gestores, tinha como finalidade “perceber de que forma os constrangimentos na cadeia de abastecimento e a incerteza que caracteriza a economia mundial afetaram o comportamento de compra B2B das empresas portuguesas”.

Tendo em conta as conclusões do estudo, as opiniões dos gestores quanto às alterações do comportamento de compra estão divididas, pois 51% das empresas participantes “afirma que a pandemia afetou o seu ciclo de compra, a outra parte afirma que o contexto não teve influência”.

Ainda assim, 78% dos gestores concordam que dedicaram tempo “a avaliar diferentes opções, analisando diferentes aspetos, nomeadamente quando se trata de investimentos de grande valor, e três em cada dez afirmam que a duração do ciclo de compra aumentou desde o início da pandemia”.

No que respeita às fontes, mais de dois terços das empresas dizem que antes de comprarem produtos procuram informações, sendo que para 80% dos gestores a experiência prévia acaba por ser um dos fatores determinantes para aquisição do mesmo.

Para 70% das organizações, “conhecimento profundo da solução e do contexto empresarial”, é necessário no momento de escolha do fornecedor. Sobre o produto, 65% dos executivos diz que o foco “são as características e funcionalidades do produto/serviço, sendo que dois em cada dez gestores indicam que o preço é o fator que mais valorizam”.

Em nota de imprensa, destaca-se ainda o facto da maioria das empresas admitir que presta “atenção às referências de clientes e às redes sociais”. Quanto à duração do ciclo de compra, o estudo concluiu que 41% das empresas não alterou o seu tempo, ainda assim, 40% diz ter aumentado para mais de 10%.

SWORD Health recebe financiamento de 85 milhões de dólares

A SWORD Health, a startup portuguesa de digital health com crescimento mais acentuado a nível mundial, anunciou que fechou uma ronda de financiamento Série C com o montante de 85 milhões de dólares.

A startup portuguesa, SWORD Health, acaba de anunciar que fechou uma ronda de financiamento Série C no valor de 85 milhões de dólares, pelo que vai permitir um aceleramento da expansão global e intensificar o desenvolvimento de terapias digitais. 

A ronda de financiamento foi liderada pela General Catalyst, a investidora em empresas como o airbnb, Snapchat e Stripe, com a BOND, Highmark Ventures e BPEA. Contou ainda com os investidores atuais, a Khosla Ventures, Founders Fund, Transformation Capital e Green Innovations.

Este financiamento surge após a startup ter levantado cerca de 25 milhões de dólares num investimento realizado em janeiro, que elevou a empresa para os 110 milhões de dólares.

Virgílio Bento, CEO e fundador da SWORD Health, explica que a empresa “tem sido pioneira na reinvenção do tratamento de patologias músculo-esqueléticas”. Por isso, “com um crescimento de 600% ao ano, somos, neste momento, uma das startups com maior crescimento nos Estados Unidos. Este financiamento irá permitir acelerar a expansão global da nossa solução a partir dos três continentes onde operamos atualmente”.

Estas patologias são uma das principais causas de dor crónica e incapacidade e afetam mais de 2 mil milhões de pessoas globalmente. De modo a responder a este problema, o sistema de saúde mundial desenvolveu “procedimentos cirúrgicos dispendiosos e frequentemente desnecessários colocando, muitas vezes, os pacientes em risco de dependência de medicação”. É neste sentido que o investimento desta ronda vem contribuir para o aceleramento da expansão global e “intensificar o desenvolvimento de novas terapias digitais”.

Recentemente, a SWORD aumentou o seu número de pacientes em tratamento em mais de 1000%, num período de um ano, e registou também um crescimento de 600% das suas receitas.

45% das mulheres tiveram uma promoção de carreira em 2020

Segundo os dados do Projeto Promova, uma iniciativa desenvolvida pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, cerca de 45% das mulheres foram promovidas no último ano, sendo que 20% ascenderam a cargos de liderança nos Conselhos de Administração das empresas.

A primeira edição do Projeto Promova, que tem como finalidade “fomentar a promoção de talentos femininos com potencial de liderança a funções de gestão de topo nas empresas”, revelou que cerca de 45% das mulheres, que integraram a iniciativa da CIP, foram promovidas em 2020 e, cerca de 20% ascenderam a cargos de liderança nas organizações.

O projeto foi financiado pelos EEA Grants através do Programa Conciliação e Igualdade de Género, dirigido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), em parceira com a NOVA SBE. Foi desenvolvido um programa, com duração de um ano, que para além de módulos de formação executiva, ofereceu sessões de coaching, mentoria, e eventos de networking “entre as participantes e com líderes de topo”.

Para António Saraiva, presidente da CIP, “a sociedade, e as empresas em particular, não podem desperdiçar 50% do talento disponível. É já reconhecido por todos que a diversidade das equipas de gestão, a par do conhecimento e das competências, são os principais fatores de competitividade das empresas e, logo, da economia”.

A coordenadora da Unidade Nacional de Gestão do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, Susana Ramos lembrou que “os EEA Grant, através do Programa Conciliação e Igualdade de Género, financiam projetos que pretendem promover as mesmas oportunidades para homens e mulheres no mercado de trabalho”.

A presidente da CIG, Sandra Ribeiro, agradeceu “à Noruega o investimento que tem feito no nosso país para ajudar à aplicação prática de medidas para a promoção da igualdade e não discriminação” e à CIP “por ter ousado fazer acontecer este projeto e, em particular ao seu presidente, por ter assumido o compromisso com a igualdade de género e com a promoção das mulheres a cargos de direção”.

Depois da primeira edição, que contou com um total de 32 participantes provenientes de empresas como a Deloitte, Banco de Portugal, Fidelidade, ANA – Aeroportos de Portugal, Snofi, Milennium BCP, IKEA, entre outras, a segunda edição arranca já esta semana.

2ª edição do programa da Fábrica de Startups abre candidaturas

A 2ª edição do programa da Fábrica de Startups, Starting, está de volta. A iniciativa regressa em formato 100% virtual. As candidaturas estão abertas até dia 10 de setembro.

O programa desenvolvido pela Fábrica de Startups, Starting, está de volta com a sua 2ª edição, sendo esta 100% virtual. O objetivo do programa é “ajudar os empreendedores a descobrirem como validar e lançar uma ideia de negócio, de forma rápida e eficaz, em apenas dois meses”.

O fundador e CEO da Fábrica de Startups, António Lucena de Faria, reconhece que tem “expetativas muito altas para esta 2ª edição (…) estamos numa fase de começos e é justamente esse o propósito do programa, isto é, ajudar as pessoas a começar, a terem a oportunidade de ter um negócio próprio”. Revela, também, que “este é um projeto totalmente remoto, mas com interatividade, que vai ajudar muitos empreendedores a avançar”.

A iniciativa vai decorrer ao longo de dois meses e os participantes terão “a oportunidade de acompanhar a metodologia da Fábrica de Startups”. Assim, o programa vai apoiar os empreendedores através de sessões interativas com líderes de referência, acesso a ferramentas exclusivas, acompanhamento por uma rede de enterpreneurs in residence especializados, networking, planos de ação, checklists e templates, e acesso à plataforma Fabstart Academy.

Por sua vez, a iniciativa Starting será dividida em dez etapas, sendo que a primeira arranca já no dia 21 de setembro. O encerramento do programa e a entrega de certificados está agendado para 30 de novembro. Até lá, os empreendedores que queiram participar têm até dia 10 de setembro para submeter a sua candidatura.